O aborto e os filhos
O aborto e os filhos
Muitos
defensores do aborto entendem que a posição simples, boa, justa e natural é
o aborto livre, seguro e legal. Muitos textos destas páginas provam que isso
não é assim: o aborto nem é seguro nem é justo, e pelo meio deixa um país
juncado de mulheres destruídas, casamentos desfeitos, ódios perpétuos, ralação
paciente/médico envenenada, etc. Os
defensores do aborto insistem muito em que nada disso interessa: tudo deve ser
uma escolha pessoal que não diz respeito a mais ninguém. Mas estão
enganados: primeiro diz respeito ao filho que morre; depois, diz respeito à
mulher que aborta a maior parte das vezes sem saber no que se está a meter;
finalmente, diz respeito aos filhos que ficam! Ao
contrário do que pensam os seus defensores, as teorias pró-aborto não são
uma imanência etérea que fica lá guardada dentro da sua cabeça. As teorias
pró-aborto saltam cá para fora, matam, e entram-lhes pela casa dentro quando
menos esperarem. As
perturbações psicológicas que sofrem os filhos dos defensores do aborto estão
bastante estudadas é semelhante ao complexo de culpa de que sofrem alguns
sobreviventes dos campos de concentração: "porque sobrevivi eu?". Mas
para ter uma idéia mais concreta talvez lhe dê jeito pensar no seu filho de
oito anos que um belo dia lhe perguntará: Claro
que poderá dizer ao seu filho: isso são perguntas cuja resposta só podes
perceber quando fores grande, que é a resposta típica dos pais surpreendidos
em falta! Entretanto o seu filho crescia e como resposta ouvia: Às vezes a
prova suprema de amor é aceitar matar o filho para o poupar a muita miséria
e sofrimento. Naturalmente
o seu filho adulto irá responder: Às vezes a prova suprema de amor é
aceitar matar os pais para os poupar a uma vida inútil, vazia, acaso de
sofrimento físico e psicológico. Quem sabe se para vocês não estará
reservada, tudo por amor, claro!, a eutanásia!? É que esta já não
significa "good death": significa "GOOD BYE"!
Cf. livros de Anna Speakhard, Vincent La Rue, Françoise Dolto.
"Mãe: tu pensaste em abortar-me?"
"Pai, quando tu dizes que eu faço asneiras de mais, pensas que era
melhor ter-me abortado?"
"Mãe, quantos irmãos deixei eu de ter por causa do aborto?"
"Pai, tu eras capaz de dar a vida por mim, ou eras capaz de dar a minha
vida por ti?"
"Mãe, se eu fosse menos perfeitinho tinhas-me abortado?"
"Pai, eu valho alguma coisa agora? Porque não valia nada antes de
nascer?"
"Mãe, tu gostarias de mim ainda que eu viesse na altura errada?"
"Pai, quando as pessoas complicam a vida de outras podemos matá-las? Se
tu ficares velho senil e mijão, eu posso matar-te?"
"Mãe, se até as mães matam os filhos, quem protege os meninos?"
"Pai, tu gostas mesmo de mim ou eu tenho de me tornar naquilo de que tu
gostas?"
"Mãe: quantos abortos fizeste?"
"Mãe, tu não achas que se não tivesses abortado depois ias gostar do
bebê tanto como gostas de mim?"
(Juntos pela Vida)