Experiências
Experiências com bebês abortados
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após a publicação da Encíclica O Evangelho da Vida, de João Paulo II,
apareceu num jornal português um artigo assinado por uma professora universitária
de Biologia e onde esta pretendia que o "Papa mente" ao afirmar que
se usam bebês abortados em experiências cientificas.
É obvio que a professora de Biologia "tem" razão:
Na Universidade de Helsínquia, o Dr. Peter Adam participou em experiências
com bebês que tinham até vinte semanas de gestação [cerca de 5 meses] e
que foram abortados por cesariana. Os bebês foram mantidos vivos e depois
decapitados [os investigadores, no artigo, preferiram dizer que "a cabeça
foi cirurgicamente isolada dos restantes órgãos"]. Os tecidos do cérebro
foram mantidos vivos durante cerca de 30 minutos e o objetivo da experiência
era verificar a capacidade de processamento químico do cérebro.
Cf. "Post-Abortion Fetal Study Stirs Storm," Medical World News,
June 8, 1973, p. 21
O Dr. Gerald Gaull, diretor do serviço de pediatria do Instituto de
Investigação Fundamental em Atraso Mental, Nova York, injetou químicos
radioativos no cordão umbilical de bebês acabados de abortar e, enquanto o
coração ainda batia, tirou-lhes o cérebro, os pulmões, o fígado e os
rins.
Cf. Washington Post , 15 de Abril de 1973.
Na Universidade de Manitoba, Canadá, foram feitos três tipos de estudos. No
primeiro, 54 bebês normais foram abortados por cesariana. Depois, foi-lhes
aberto o abdômen para exame dos órgãos sexuais e de certas glândulas.
O segundo estudo envolveu 79 bebês (alguns com 26 semanas de gestação)
abortados vivos por cesariana e que foram mortos por perfuração do coração.
O terceiro estudo envolveu 116 bebês (alguns com 22 semanas de gestação)
abortados vivos por cesariana e que depois foram mortos mediante a abertura do
crânio e remoção da glândula pituitária.
Cf. F. Reyes et al., "Studies on Human Sexual Development," Parts I,
II, III. Jour. Clinical Endocrinology & Metabolism, (I) vol. 37, no. 1,
1973, pp. 74-78, (II) vol. 38, no. 4, 1974, pp. 612-617, (III) vol. 42, no. 1,
1976, pp. 9-19
O Dr. Ian Donald, o primeiro ginecologista a usar ultra-sons em obstetrícia,
afirmou ter visto experiências em bebês com mais de oito meses de gestação
no Karolinska Institute da Suécia. Estes bebês -que nem direito a anestesia
tiveram- esperneavam e choravam em agonia, e quando a sua utilidade cessava,
eram simplesmente executados e atirados ao lixo.
Cf. P. Marx, Confessions of a Pro-Life Missionary . Gaithersburg, Maryland:
Human Life International, page 111.
Varias experiências foram feitas dando medicamentos à mãe, antes do aborto,
para que a concentração do medicamento nos tecidos do bebê fosse analisada
depois do aborto.
Cf. Philipson et al., "Transplacental Passage of Eythromycin &
Clindamycin," New England Jour. Med., vol. 288, no. 23, pp. 1219-1221
Na Universidade de Szeged, Hungria, fizeram-se experiências com o coração
de bebês abortados vivos. Os corações foram retirados quando ainda batiam.
Cf. Resch. et al., "Comparison of Spontaneous Contraction Rates of
In-Situ and Isolated Fetal Hearts in Early Pregnancy," Amer. Jour. OB/GYN,
vol. 118, no. 1, Jan. 1, 1974
Em 1972 foram feitas experiências para verificar se a vacina contra a rubéola
quando administrada à grávida infectava o filho. Depois de vacinadas as mães,
os bebês -numa fase adiantada da gestação- eram abortados por cesariana de
forma a chegarem ao laboratório ainda envolvidos por membranas intactas.
Cf. Anttis Vaheri, Time Vesikari, et al . "Isolation of Attenuated
Rubella-Vaccine Virus From Human Products of Conception and Uterine Cervix."
New England Journal of Medicine . May 18, 1972, Volume 286, Number 20, pages
1,071 to 1,074.
No Arizona, em 1981, a empresa E. R. Squibb Drug Company ofereceu 14 abortos a
outras tantas mulheres na condição de elas tomarem um medicamento (chamado
Naldol) antes do aborto. Os bebês foram depois mortos e o seu sangue
analisado.
Cf. R. Collins, Arizona Republic, Mar. 26, 1981
No Yale-New Haven Medical Center abriu-se o peito, sem anestesia, a um rapaz
vivo que respirava e urinava, depois de ele ter sido abortado por cesariana.
Cf. Able vs. Markle, Affidavit, U.S. Supreme Court, 72-56 & 72-730, Feb.
26, 1973
Um legislador australiano perguntou a um investigador em genética porque se
usavam em experiências fetos humanos em vez de macacos. O investigador
respondeu que os macacos eram preciosos visto haver muito menos macacos disponíveis
[para experiências] do que bebês.
Cf. Mark Kahabka. "Eugenics Revisited." Fidelity Magazine, July/
August 1988, page 13.
Um relatório de 1983, elaborado por A. Gherto para o Parlamento Europeu,
refere que na Europa se abortavam [até à altura] por cesariana bebês com
mais de 12 e menos de 21 semanas de gestação. Estes bebês eram depois
usados em experiências. O relatório refere ainda que algumas das partes dos bebês
eram congeladas e vendidas para os cosméticos.
Cf. Cork Examiner, Ireland, Aug. 25, 1983
Na Dalhouse University, Halifax, Nova Scotia os rins de bebês abortados foram
usados para estudar a malformação do rim. Os bebês usados no estudo foram
mortos.
Cf. British Medical News, April 2, 1973
O Dr. R. Goodlin da Universidade de Stanford, Califórnia, fez experiências
tais como cortar a caixa torácica de bebês abortados vivos, de forma a poder
ver o coração a bater. Algumas dos bebês tinham 24 semanas de gestação".
Testemunho sob juramento de Mark Swedsen, 1 de Junho de 1972.
"Era chocante ver fetos serem metidos em gelo, enquanto ainda
esbracejavam e tentavam respirar, para depois seguirem a toda a pressa para
laboratórios."
A anestesista W. Dick, do Magee-Women's Hospital, Pittsburgh, pediu para ser
dispensada de assistir abortos para não mais ter que ver estas coisas. O seu
pedido foi recusado pelo que ela acabou por se despedir. Cf. The Pitsburgh
Catholic, Mar. 17, 1972
TRANSPLANTES
Com o advento do aborto livre, parece impossível travar o uso de abortos com
o único propósito de conseguir órgãos ou tecidos para transplantes.
Ficaram famosas as historias dos pais que decidiram ter mais um filho com o único
objetivo de arranjar um doador de medula óssea para um irmão mais velho.
Nestes casos, o bebê doador poderia viver. Contudo, imaginemos casos
semelhantes em que o bebê não pode sobreviver (como será o caso de ser
necessário um transplante de coração, fígado, rins, etc). Haverá alguma
lei que impeça os pais de gerarem um filho só para retirar órgãos para o
outro filho doente?
Um adulto de 28 anos recebeu os testículos de um rapaz abortado aos seis
meses. A cirurgia foi um sucesso. O bebê foi morto.
Cf. Reuters News Agency, June 12, 1972
O Dr. A. Ammann, da Universidade da Califórnia, transplantou glândulas de
dois fetos para duas crianças mais velhas. Os dois "dadores" foram
mortos.
Cf. Time Magazine, Feb. 28, 1972, p. 54
Para outro caso semelhante, cf. "Thymus Implant," Medical Tribune,
Nov. 3, 1971
O Dr. Kekomaki "saqueou" os órgãos de bebês com mais de sete
meses, abortados vivos, sem sequer lhes dar anestesia. Uma enfermeira que viu
uma destas "operações" disse que o bebé era um rapaz, com o corpo
completamente formado e que fora abortado vivo. O medico tirou-o da incubadora
ainda vivo e abriu-lhe o abdômen para lhe tirar o fígado. Quando pediram ao
medico que explicasse uma tal operação, ele limitou-se a dizer que um bebê abortado é lixo.
Cf. Ur Sunday Visitor . "Cardinal Relates Horror Story About Human
Fetuses." March 29, 1987, page 23.
Uma californiana, cujo pai sofria da doença de Alzheimer, pediu para ser
submetida ao seguinte processo: ser inseminada artificialmente com esperma do
pai; abortar o filho; transplante de tecidos do cérebro do filho para o
pai/avô.
Uma outra mulher, cujo pai tinha um problema de rins, pediu para ser submetida
a um processo semelhante: inseminada com esperma do pai; aborto do bebê no
final da gravidez; transplante dos rins para o pai/avô.
Cf. Scoreboard, 1988 General Election Special Edition, page 10.
O leitor interessado em mais informações sobre o assunto poderá consultar
"Fetal Tissue Research: Cannibalizing Our Children." Folheto de
quatro páginas e que pode ser pedido à American Life League, Post Office Box
1350, Stafford, Virginia 22554.
(Juntos pela Vida)