Parto
atualizado em 13/07/2005
Estágios do Trabalho de Parto
Na maioria das vezes, após a internação, a gestante é submetida a alguns
preparos determinados pelo médico. Esses preparos consistem na raspagem dos
pelos pubianos ( tricotomia), lavagem intestinal e instalação de soro com
medicamentos. Esses procedimentos não são obrigatórios, mas são freqüentes.
Primeiro Estágio: inicia-se com contrações regulares e termina
com a dilatação completa do colo uterino. A duração desse primeiro estágio
varia muito de mulher para mulher, mas é normal um espaço de 4 a 12 horas para
uma mulher que vai dar à luz pela primeira vez, e de 2 a 6 horas para uma
mulher que já teve pelo menos um filho antes.
Ao iniciar o primeiro estágio, a cabeça do bebê começa a descer e o colo do
útero a dilatar-se. As fortes contrações do útero dilatam o colo gradualmente
e as membranas se rompem. Ao terminar primeiro estágio, o colo do útero
apresenta sua dilatação máxima: 10 cm ou 5 dedos.
Segundo Estágio: começa quando o colo uterino atinge sua
dilatação máxima e termina com a saída completa do bebê. Nesta fase, você
sentirá uma sensação de pressão sobre a região perineal.
As contrações uterinas, conjugadas ao esforço da mãe, empurram o bebê para a
vagina. A cabeça do recém-nascido é alongada porque para passar pelo colo do
útero e pela vagina, ela vai sendo espremida e moldada da melhor maneira
possível. Isso só acontece porque na hora do nascimento, os ossos do crânio do
bebê ainda não se soldaram uns aos outros. Esse formato pontudo desaparece
rapidamente.
Esse segundo estágio não costuma demorar mais que 2 horas. Em geral é bem mais
curto, principalmente depois do primeiro filho. A parte mais demorada é a
passagem da cabeça do bebê, pois o resto do corpo sai em menos de um minuto.
Terceiro Estágio: começa imediatamente após o nascimento da
criança e termina com o desprendimento da placenta da parte uterina, que é
expelida pela vagina. Isso ocorre de 3 a 5 minutos após o parto.
Indução: chama-se indução o procedimento pelo qual se inicia,
através de medicamentos, o trabalho de parto. Esse procedimento somente é
indicado pelo médico após avaliação.
Condução do Trabalho de Parto: é o mesmo processo da indução
usado pelo médico, quando o trabalho de parto se prolongou demasiadamente, sem
que o bebê tenha descido pelo canal de parto.
Esse procedimento é realizado em determinadas circunstâncias como: quando as
contrações permanecem distanciadas ou tenham cessado totalmente; quando a
bolsa já se rompeu e o trabalho de parto não tenha começado espontaneamente.
Nesses casos, é utilizado um medicamento que estimula ou faz com que as
contrações se regularizem (soro).
Tipos de Parto
Parto Normal:
a expulsão do bebê ocorre somente com a pressão que as paredes do útero
exercem sobre o mesmo. Normalmente, em um parto normal, é realizada a
episiotomia, que consiste em um corte cirúrgico feito na região perineal para
auxiliar a saída do bebê e evitar ruptura dos tecidos perineais. A sutura é
feita imediatamente após o parto, cicatrizando em poucos dias.
Na maior parte dos casos, é necessário dar alguma anestesia para diminuir as
dores e garantir a segurança da mãe e do bebê.
Parto Fórceps: parto via vaginal no qual se utiliza um
instrumento cirúrgico semelhante a uma colher, que é colocado nos lados da
cabeça do bebê para ajudar o obstetra a retirá-lo do canal de parto.
Aparelho Vácuo-Extrator: o vácuo-extrator funciona como um
aspirador de pó em miniatura e pode ser usado sem uma episiotomia. A ventosa é
colocada na cabeça do bebê e ele é sugado para fora a cada contração. Isso
produz uma saliência na cabeça do bebê como se fosse um galo, que desaparece
alguns dias após o nascimento.
Parto Cesárea: é a retirada cirúrgica do bebê. Esse procedimento
é realizado quando mãe ou bebê apresentam algumas situações específicas, tais
como: eliminação de fezes (mecônio) pelo bebê, dentro da bolsa; alteração do
batimento cardíaco do bebê; problemas com o funcionamento ou posicionamento da
placenta; eclampsia ( hipertensão materna grave); infecção ativa de herpes
genital; bebê muito grande em proporção à bacia materna; posicionamento
incorreto do bebê; gestação múltipla.
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Tipos de Anestesia
Bloqueio Perineal ou Anestesia Local: realizada apenas na área
da episiotomia.
Bloqueio Espinhal: Raqui e Peridural:
A Raqui promove o bloqueio sensitivo e motor, ou seja, a paciente deixa de sentir e movimentar as pernas e o baixo ventre. Esse tipo de anestesia proporciona um relaxamento maior da região pélvica e sua instalação é mais rápida.
A Peridural promove apenas o bloqueio sensitivo, ou seja, a paciente deixa apenas de sentir, permanecendo a movimentação; eliminando a dor, mas não interferindo nas contrações uterinas.