Testemunhos Reais

Sobre as experiências do Aborto.


Se pretende expressar sua historia pessoal, por favor envie-nos um e-mail, iremos sempre manter o anonimato se assim o desejar.

Estas historias, publicadas com consentimento, mostram que uma mulher nem sempre está informada adequadamente, e que o aborto não é uma solução. Algumas delas pediram para permanecer anônimas.

2005


Gostaria que muitas mulheres que se encontram no momento como "mães" lessem minha história sobre o aborto.

Minha menstruação sempre atrasava ou vinha dias antes. Em Junho de 2004 viajei para a praia no feriado de Corpus Christie em 09/06. Achei que estava com a barriga meio inchada por comer bastante, mas não sentia absolutamente nada, minha menstruação já estava atrasada 1 mês e meio e como atrasava sempre, continuei minha vida normalmente.

Moro com meu parceiro e percebi que em Julho minha menstruação também não veio, pois, costumava vir dia 17. Fiz um teste de farmácia e deu negativo, pra mim foi um alívio. Bom, chegou o começo de Agosto e eu não tinha barriga, não sentia nada e já estava com praticamente 3 meses sem saber. Coloquei uma calça cintura baixa num sábado e fui ao shopping. Quando foi na próxima quarta feira fui colocar a mesma calça e percebi que estava meio apertada, ou seja, de repente, a barriga começou a dar um sinal ainda que meio despercebido. Eu não sentia enjôos, indisposição, nem vontades, ou seja, absolutamente nada. Tinha em minha consciência que estava grávida, mas algo no fundo dizia que não, afinal não era a hora. Fiz outro teste de farmácia e nada. Achei estranho e no final de Agosto fiz um exame de sangue e deu positivo, daí começava a apertar o bico do peito pra ver se saia aquela "aguinha" que dizem que quando a mulher engravida, sai uma secreção e realmente saiu, daí me desesperei totalmente. Só chorava, não dormia e não comia direito, resolvi fazer exercícios físicos fortes e colocar aquele aparelho de choquinho no abdômen chamado Eliseebelt, aquele famoso da época da Feiticeira. Bom, utilizei o aparelho por uns 10 dias em ritmo forte, não senti dores, mas quando tirava, sentia que algo se mexia dentro de mim. Comecei desesperadamente a buscar na Web depoimentos, médicos ou soluções abortivas. Vi depoimentos de quem fez abortos, fotos horríveis, li sobre o Cytotec e Arthrotec, sobre o RU 486 e fiquei ciente de tudo. Entrei em contato com um senhor que vendia Cytotec e eu já estava com 4 meses. Morri de medo de sentir remorso, de não dormir e de ver um ser saindo de mim e sendo jogado, mas estava decidida a fazer a interrupção. Este senhor que tinha o remédio me garantiu que daria certo mesmo com 4 meses, mas eu já havia me informado que passado 9 semanas, a hemorragia seria intensa e se eu chegasse seja em Hospital público ou não e eles descobrissem que havia vestígios do remédio na vagina, eu podia ser lesada e até presa, afinal, eu sabia que tinha que tomar 2 e colocar no na vagina pra fazer efeito, porque somente tomar via oral não daria certo. Mas pensei: este remédio só dá contrações fortes, se o feto estiver bem formado, pode não ser expelido e sim ficar com seqüelas graves.

Pesquisei mais na Web e ao entrar neste site sobre Aborto vi que minha decisão era a forma mais cruel, desumana, incurável, inaceitável e indiscutível do mundo. Ao ler a carta do bebê à sua mãe no momento do aborto, do qual ele está falando que a ama e de repente alguém com coragem o suga de dentro do ventre, me senti um lixo sem paradigma. Pensei na vida, no quanto eu queria ter um filho, não naquele momento, mas queria ser mãe um dia e decidi que tudo o que pensei, sofri, merecia um castigo maior, em dobro e que aquela barriguinha linda que eu carregava era um fruto do amor, eu já o amava e não queria aceitar, o que era ridículo. Tinha vergonha de mostrar minha barriga. Meu parceiro também achava que não era a hora de ter filhos, falei pra ele do remédio e no início achamos que poderíamos tentar interromper, mas ele olhou pra mim num momento tão difícil e disse: “Se você tiver complicações e não puder mais ter filhos, como será nossa vida? Eu quero ser pai! Não importa a hora, se veio agora é porque Deus nos deu este presente tão lindo, vamos aceitar!" Daí pra frente, ele começou a falar pra mãe dele, pra irmã, pros amigos e eu morria de vergonha de ninguém aceitar, horas que boba era eu! Afinal, quem tinha que aceitar era eu e mais ninguém! Todos gostaram da notícia, o que meu encorajou muito mais, comecei a usar batas e sentir orgulho da barriga e resava toda noite para meu filho estar bem, afinal, era um menino. Fui para Aparecida do Norte em Outubro, rezei pelos meus pecados, pedi perdão pelos meus pensamentos. Depois, quando voltei pra casa, ganhei muitos presentes, resolvi fazer um chá de bebê em Novembro, fizemos churrasco, ganhei mais presentes e fiquei toda pintada de tinta, batom, com cabelo duro de gel e dancei até a música da boquinha da garrafa. Fiquei muito feliz em demonstrar que era mãe, todos me achavam bonita de barriga e fui ficando cada vez melhor e feliz. Em Janeiro de 2005 nasceu meu filho, lindo maravilhoso, nasceu uma vida que veio me fazer feliz, que choro por ter pensado em não tê-lo comigo, e fico imaginando na dor de uma mãe quando perde seu filho por várias razões, seja de assassinato, de doença. Penso que não suportaria perdê-lo e ficar longe dele, pois, ele veio com muito amor. Lembro no Hospital meu marido assistindo ao parto chorando de felicidade, e dizendo pra mim: "Olha amor, que lindo, ele é cabeludinho!" e quando olhei pra ele, ele estava de olhos abertos, parecia me olhar.... Me recordo da primeira mamada, eu deitada na maca e a enfermeira com ele embrulhadinho colocando ele juntinho de mim, no meu peito e ele sugando o leite olhando pra mim...

EU AMO MEU FILHO muito mais do que a mim mesma que cometi tantos pensamentos ruins. Um filho é vida, é tudo, é uma vida de alegrias para os pais.

E DEIXO AQUI UM RECADO:

Para as mães que não tem apoio ou condições, tenham este filho! É a maior alegria do mundo, não existe coisa mais linda! Se o pai for contra, tenha sozinha! Existem muitos homens irresponsáveis que abandonam mulheres, que espancam mulheres e que no fundo são uns covardes, pois, eles não sentem a dor do parto, que acho que é a maior dor do mundo! E só nós mulheres encaramos tudo com solidez! Deveria existir neste Brasil uma Lei que colocasse atrás das grades PAIS que fazem o filho e não assumem, assim como colocam as MULHERES que não querem ou abortam, afinal de contas, o pai não querendo, é um meio de interromper a vida do filho! Hoje vejo que meu pensamento sobre Aborto é diferente. Não abortei, pensei muito, pequei muito. Defendo a punição pra quem realiza o aborto, afinal é vida que se tira, é assassinato SIM! Uma pessoa capaz de fazer um aborto pode ser capaz de matar na esquina... Acham exagero? Não é! É o mesmo pra quem não gosta de animais e os chuta ou os detestam, ou mesmo matam animais. Estes tem o poder do pecado e devem rezar muito para pedir perdão.

EU AMO MEU FILHO, AMO A VIDA!

MULHERES MÃES SEJAM FORTES!

AMEM A VIDA!

BEIJOS A TODOS QUE LERAM A MINHA MENSAGEM.

Luana - SP.

Recebida em 17/10/05


Meu nome é Maria Cristina Esteves de Sá, tenho 50 anos, sou carioca, resido em São Paulo há 27 anos, sou empresária e a minha historia sobre o aborto começa quando eu tinha  apenas 19 anos, nessa ocasião residia no Rio de Janeiro. Eu conheci um rapaz por quem me apaixonei desesperadamente e ele por mim. Eu era de uma família humilde e católica, e ele de uma família rica e judeu. A família dele não apoiava a nossa relação, tanto pelo aspecto econômico social quanto pelo aspecto religioso,   assim sendo, arquitetaram mudar do Rio de Janeiro para uma outra cidade, a fim de nos manter afastados e dar fim a nossa relação. Ele o meu namorado, assustado e desesperado  com a atitude dos seus pais, decide que o melhor para nós era o casamento. Apaixonados e ao mesmo tempo desesperados, e sem saber ao certo por onde devíamos iniciar essa nossa união, foi então  no inicio de Fevereiro de 1975 que mantivemos uma relação sexual sem prevenção e o eminente aconteceu engravidei do meu namorado. Felizes com a nossa condição de grávidos, começamos a procurar um apartamento para alugarmos e vivermos felizes para sempre. A nossa felicidade era visível a olhos nus. Até que um dia quando estava com 2 meses de gravidez, fui surpreendida pela minha mãe que me chamou até seu quarto e disse as seguintes palavras: ' O seu namorado telefonou e disse que não quer mais saber de você' . Eu estranhei e tentei falar com ele mais foi em vão, e foi a partir desse momento que passei a ficar frente a frente com o meu sofrimento. Ele havia sumido no ar, e sua família tratou de providenciar o meu aborto. Na ocasião eles me procuraram, disseram que sabiam da minha gravidez, e fragilizada com toda a situação e sem apoio familiar conduziram-me a uma clinica e realizaram o aborto. No dia seguinte, eu estava tal qual um zumbi, e assim fiquei por algum tempo. Aos 23 anos casei com um outro rapaz e fui residir com meu marido em Santos - São Paulo onde morei por 7 anos, ao completar 25 anos, no auge da minha juventude adoeci gravemente. A minha doença durou 5 anos, até onde sei apenas 5% das pessoas que contraem essa doença conseguem sair com vida, é uma doença que quase sempre  resulta em suicídio. O que tive foi um distúrbio psíquico emocional proveniente do aborto que fiz. Foram 5 anos de sofrimento contínuos, não tinha nenhum controle das funções neurofisiológicas, dentre outras seguidas de angustia, depressão e alucinações que consome o ser humano resultando na maioria dos casos em morte. O psiquiatra que me assistia na época afirmava durante as sessões de terapia que o meu caso era difícil de tratar porque não tinha retaguarda familiar, ou seja, todos a minha volta ignoravam a minha enfermidade porque a mesma não se refletia em chagas em meu corpo, ou seja, a minha doença estava instalada no meu psíquico na alma, na minha historia de vida, que eram absolutamente invisíveis aos olhos dos homens. O que me sustentava um pouco de pé na época era de fato, as raras oportunidades de ver o meu sobrinho André filho de minha irmã Rose, pois  ainda lembro que se eu não tivesse abortado o meu filho, a diferença de idade deles era de apenas 1 mês. O André faz aniversário dia 04.10, e se meu filho tivesse vivo no dia 03.11. Toda vez que via o André abraçava-o com profundo  amor e fantasiava que ele era o meu filho. Aos 27 anos de idade peço de joelhos a meu marido, que na época não queria ter filhos, procurava sempre evitar, pois era avesso a crianças, pedia aos prantos, que permitisse que mantivéssemos relação sem preservativo, pois precisava ser mãe a qualquer custo, e mantinha esperança que se tivesse um filho ficaria boa da doença que já me atormentava por 2 anos consecutivos sem qualquer progresso. Ele concorda, e então logo engravido. Para minha surpresa o médico afirma através do ultra-som que a minha gravidez era gemelar, ou seja, que eu tinha 2 bebes em meu ventre, e o laudo que guardo até hoje diz o seguinte: GRAVIDEZ GEMELAR, AMBOS OS FETOS COM BATIMENTOS CARDÍACOS. Apesar da doença, este dia teve um grande significado para mim, suportaria a minha dor alimentando de esperança a minha alma que um dia alcançaria a cura, o psiquiatra que cuidava de mim afirmava que seria possível, era uma questão de tempo e paciência. Preparava o enxoval com orgulho para os gêmeos, escrevia cartas para minha mãe falando dos gêmeos, cartas essas guardadas ate hoje, outubro de 2005. Em fase a medicação forte que tomava na época para manter-me a um nível mínimo de socialização, um dos fetos não resiste, e para de se desenvolver em meu útero, ou seja, morre,  e o meu organismo acaba absorvendo-o durante toda a gestação do outro gêmeo. Quando sou informada desse fato pelo ginecologista, o que era ruim em meu mundo psíquico acaba ficando pior ainda, ou seja, o meu quadro se agrava, e deixo de sentir que ainda estou grávida, porque fico totalmente alheia a minha condição de grávida, e passo a agir como um zumbi. Finalmente no dia 09 de junho de 1982 às 16:10 hrs nasce a minha filha a Agnes, no hospital Ana Costa em Santos, absolutamente perfeita e sadia, eu peço pelo outro bebe, mas o médico explica que não há outro, que havia apenas a Agnes. Passo a cuidar da Agnes como uma boa mãe, ainda que, terrivelmente doente, cheia de limitações. Passado o tempo da amamentação e vendo que a Agnes já tinha alguma defesa, penso e planejo o meu suicídio, porque já não suportava mais sofrer tanto, afinal eram quase 3 anos e meio de insanidade mental. Então, sem saber como e quando fico grávida do meu filho Eric que veio como uma benção para que não me matasse, meses após o seu nascimento fico sem os sintomas da doença, porém carrego até hoje a dor do aborto que fui induzida a fazer. Muitas coisas aconteceram em minha vida, desde então, passei a ser uma mulher forte, corajosa, com objetivos e de muita determinação. O meu desejo maior era ser rica, pois a vida havia me discriminado por ser pobre, e torno-me uma mulher rica a custas do meu trabalho, e hoje afirmo com convicção que muito melhor do que ter dinheiro é ter riqueza de caráter, muito melhor do que ter uma religião é ter fé. Coincidência ou não, a Minha filha Agnes a que era gêmea, quando completa  18 anos encontra o seu primeiro namorado Rafael, que nasceu também no dia 09.06.1982 às 16:30 horas, assim como ela, a diferença entre os dois é de apenas alguns poucos minutos. A Agnes engravida de Rafael aos 19 anos exatamente como eu no passado, em fevereiro de 2002, minha neta Gabriela nasce no dia 03.11.2002, ou seja, no mesmo dia em que meu filho abortado teria nascido, só que passados 27 anos. A diferença é que a Agnes é filha de uma mulher de posses e o Rafael de uma mulher humilde. Acredite você ou não por ordem Divina, ou por misericórdia Divina eu tenho hoje comigo através da Gabriela, minha neta, o meu filho abortado, e o Rafael marido de minha filha um dos meus gêmeos que perdi durante a gravidez gemelar  por conta da minha insanidade mental, que para mim não é tão somente meu genro, mais meu filho. Mais a história não acaba aqui, aos 38 anos perco um bebe com 4 meses de gestação provocado por uma descarga elétrica, e Deus me disse: Já devolvi seus 2 filhos o do aborto provocado e do aborto espontâneo, caso queira de volta este último que perdeu aos 38 anos, ajude mulheres a não perderem os delas como você perdeu o seu no passado. Por isso faço palestras sobre VIDA SIM ABORTO NÃO em escolas, faculdades, empresas, em condomínios, na condição de voluntária em defesa da vida. Caso desejar posso fazer uma palestra onde você me chamar. Salvar uma vida é um verdadeiro êxtase, e me deixa em conexão direta com o Divino, quem mais deseja o fim do aborto.

Caso desejar apresento documentos que comprovam a veracidade de meu depoimento, é só mandar e-mail para argentun@terra.com.br ou me telefonar 11-5521-1388 11-9288-5267 Cristina

Recebida em 16/10/05


Oi, ha algum tempo atrás deixei meu depoimento no site neste dia estava triste, pois já havia feito muita coisa contra o meu pequeno. Agora vou contar o que aconteceu comigo depois de ter tomado 16 comprimidos de citotec e de não ter abortado. Eu contra tudo e contra todos decidir ter meu filho já estava com 3 meses ia para faculdade com a minha barriga já com 5 meses enorme toda feliz orgulhosa do meu filho conversava com ele e pedia todo dia perdão a ele a partir dai meu namorado já havia aceitado o filho então nos casamos apesar do remorso e da magoa que sentia por ele mais achava que era melhor para o meu filho ser criado com pai e a mãe juntos, então quando fiz 6 meses exatamente estava dormindo quando de repente senti uma água saindo de mim achei de principio que fosse urina então acordei e fui ao banheiro mais fiquei preocupada depois de 30 minutos o liquido desceu de novo em grande quantidade fiquei desesperada me levantei meu namorado tinha ido viajar para fazer um curso e só estava com minha sogra fui ao quarto dela e gritei dizendo que precisava ir ao hospital enquanto ela estava trocando de roupa fui ao banheiro novamente e estava sangrando mais não sentia dor alguma quando cheguei ao hospital ligaram para o meu Medico era umas 3 da manha e ele mandou colocar um soro junto com remédio chamado bricanil nunca vou esquecer desse remédio bendito remédio pois fui fazer a ultra sonografia e eu tinha perdido todo o liquido amniótico não restava nada meu medico dizia que eu iria entrar em trabalho de parto a qualquer momento que o Maximo que uma pessoa agüentou de bolsa rompida foi 21 dias e que e que infelizmente meu filho era muito pequeno e não iria sobreviver tinha apenas 23 semanas iniciando o ciclo dos 6 meses. Naquele momento só pensava que aquilo era um castigo de DEUS, mais que nada, Deus me ajudou e como um milagre de Deus, pois nem a medicina havia visto isso antes fiquei 2 meses internada sem poder me levantar da cama para nada sentindo contrações e lutando para ele não nascer tão prematuro as parteiras iam em 2 e 2 horas escutar o coração dele pois nenhum bebe tb agüentava ficar sem proteção do liquido e ele poderia ter um ataque cardíaco e morrer na barriga foi uma situação muito difícil mais meu filho agüentou e com 31 semanas ele nasceu por que tive muita febre tava ficando com infecção vocês não sabem o que é ter que ficar com 2 soros no braço na mão ate no pulso não tinha mais lugar para colocar o soro com o remédio para segurar era furada todo dia mais meu filho nasceu bem com menos de 2 kilos ficou internado na uti mais se recuperou logo. A melhor parte hoje ele estar com 4 meses e é tão gordo e saudável. Ele é minha vida minha razão de viver sem ele sou um nada é um amor incondicional sinto o maior prazer em me levantar 2 ou 3 vezes na noite para olhar como ele esta. Agradeço a deus todos os dias por ter tido um filho maravilhoso. E digam não ao aborto para não passarem pelo que passei por causa do tal citotec mais eu tive sorte e outras não tiveram. Se quiserem se comunicar meu e-mail: nessinhasupergata@hotmail.com

OBS: Outras histórias estão nos dias 21/01/05 e 11/02/05

Recebida em 15/10/05


Vim aqui para contar um pouco da minha historia, tinha 15 anos quando terminei com o meu namorado fazia que estava sozinha, foi então que conheci um cara super legal, e especial pra mim, meu ex-namorado não aceitava meu relacionamento, ate que um dia ele me ligou e pediu pra que eu pudesse ir ate a casa dele para termos uma conversa. No principio estranhei, mas marquei e fui chegando ao apartamento percebi que ele me tratava de um jeito estranho e rude disse que eu tinha que termina com meu atual namorado, ai eu disse que iria embora, ele me puxou pelo braço e me obrigou a ter relações com ele no principio reagi, mas ele era mais forte que eu, aconteceu o pior. Não contei a ninguém se passaram dois meses, percebi que a minha menstruação estava atrasada e sentia todos os sintomas de uma gravidez criei coragem e fiz o teste deu positivo fiquei com muito medo e tomei a decisão de fazer um aborto. Comentei com uma amiga minha que me aconselhou não fazer o aborto e conversar com o meu atual namorado, pois tinha muito medo de perdê-lo contei pra ele no principio ele se sentiu traído e eu muito mal mas as poucos dias de cometer o aborto ele me procurou e disse que me amava e que eu era uma vitima disse que ele que seria o pai do meu filho hoje minha é uma benção, e estou muito feliz ela esta com dois anos e se chama vitória.

Recebida em 06/10/05


A minha historia nada tem que ver propriamente com este tema mas gostava contudo de expressar minha opinião. Matar um ser inocente e o maior crime do mundo não tem desculpas.Mandar tirar da barriga é fácil, mas não se trata de tirar um apêndice, verruga ou algo do gênero. Vida humana é a nossa condição e temos de viver aprender com ela. Não ha adjetivo para tal barbaridade. O meu testemunho tem haver com precisamente o reverso conheci uma miúda com M grande que apesar ter apenas 21 anos já é uma grande mulher e esta passando uma situação em que o "animal" fez o filho e por no dia seguinte acordar mal disposto ou por simples desprezo ou por simplesmente ser uma chatice ter que mudar frauda, ouvir chorar de noite e enfim...Mandou tirar e pronto. Eu no meio desta historia não sei bem qual será o meu papel. Desde a primeira hora muito antes de tudo ter acontecido já Amava a pessoa em causa e pó ela fiz mil e uma maluquices chegando ao ponto de me ter quase suicidado por amor. Ela gostava  então do animal que meses mais tarde mandou tirar essa maravilhosa criança dentro dela. Hoje e depois de ter sucessivamente rejeitado os meus sentimentos por ela são ainda maiores e tenciono dar lhe todo o carinho do mundo pra ela e para o filho que aí vem. Hoje temos um relacionamento um pouco mais serio e estamos entre a espada e a parede. Será que pai é aquele que faz e desaparece do mapa ou pai é aquele que esta sempre presente pra tudo o que for necessário e preciso e transmite forca da ajuda. Passo horas ao luar estranhamente a desejar povoar o seu espaço o seu caminho, passo a passo na esperança de te encontrar e no silencio encontrar a melhor forma de te amar. Será que crime e querer ficar como verdadeiro pai  ou crime e largar e pronto. Gostaria de ouvir vossa melhor opinião se devo ir em frente e substituir o que o "animal” fez ou então...Vou fazer tudo pra ficar com esses dois seres maravilhosos. Posso com isto perder, ou melhor, deixar de fazer o que mais gosto na vida, mas dedicar-me de corpo e alma a uma causa que leva a pensar que deus existe e um dia vai me receber no seu melhor relvado que e o paraíso.

Ricardo Tamagnini

Recebida em 14/08/05


Antes de tudo, gostaria de dizer a todas as mulheres que pensam em fazer um aborto, que pense bem antes.  O que passo até hoje é muito doloroso. Faz 10 meses que fiz um aborto e a lembrança daquele dia é como se fosse hoje.
Namorava uma pessoa há 6 meses e fiquei grávida, comuniquei a ele e ele não quis ter a criança. Alegou que era muito cedo. No começo relutei. Fugi seis vezes das clínicas que ele me levou. Quando na última, já deitada na mesa, quando aquela “enfermeira" amarrou meu braço para aplicar a anestesia, pulei da cama e sai correndo. Ele (meu namorado) estava lá na portaria do prédio me aguardando e quando disse a ele que havia desistido, ele ficou uma fera. E começamos a caminhar. Vi que ele estava transtornado. Quando me vi sozinha, sem emprego ou casa para morar, no auge do desespero, resolvi voltar pra clínica e ir até o fim. Novamente, ele me aguardou. Acordei, vi outras mulheres deitadas gemendo de dor, inclusive eu. Então rezei uma ave-maria pedindo perdão pelo meu maior pecado. Sei que o que fiz foi desumano, estou sofrendo até hoje. Todos os dias. Fui egoísta e acho que o remorso que passo hoje é merecido. Todos que lerem este depoimento tenham liberdade de me atirar uma pedra. A cada manhã, acordo, e me lembro do dia 10 de novembro de 2004.  Rezo todas as noites. A minha única oportunidade joguei fora, como um lixo. Sinto-me como um zumbi, sem paz.
As pessoas que quiserem falar alguma coisa, meu e-mail: sofriamw2004@yahoo.com.br

Recebida em 10/08/05


Olá gente, tenho 18 anos e prefiro ficar no anonimato... Vou contar essa história, que com certeza vai contrariar algumas pessoas, e algumas podem até me julgar pelo meu comportamento, mas eu to aqui pra ajudar alguém que esteja pensando em fazer um aborto...Bom, desde os meus 14 anos, sempre fui bem extrovertida, com muito amigos, e sempre tinha alguns pretendentes. Perdi minha virgindade aos 16 anos com meu segundo namorado, mas graças a Deus o namoro acabou, porque ele só me fez sofrer. Então, decidi que não iria me envolver tanto com alguém até que eu percebesse que alguém sentia algo bem mais forte por mim antes. Fiquei cerca de um ano solteira, só curtindo minha vida, beijando, saindo, trabalhando, estudando. Até que outubro de 2004 conheci um rapaz que me interessou, começamos a sair, mas logo começaram as brigas, e por causa disso nunca mantive relações com ele, depois de 5 meses juntos, conheci o namorado da prima dele. Foi inevitável, uma química imensa, terminamos nossos namoros e começamos a ficar. No começo não sentia nada, além de atração, simpatia, carinho... Mas passando algum tempo com ele, comecei a gostar muito dele, até mais do que do meu ex, então o namoro era um mar de rosas. Até que um dia ele me contou que era casado, que a mulher morava em uma casa e ele com os pais dele na casa ao lado... e que já não tinha mais nada com ela desde que começou a namorar a prima do meu ex. Procurei saber se era verdade, conversamos e acabei aceitando. O sentimento era forte demais.
Mas em maio de 2005, minha menstruação atrasou... Esperei duas semanas, não desceu...
Então, no dia 12 de junho, fui ao laboratório e fiz o exame de sangue...
Meia hora depois, peguei o envelope e abri ali mesmo, no laboratório! O mundo desabou na minha cabeça... POSITIVO.
Liguei pra ele ir me buscar e mostrei o exame. Ficamos quietos um tempo, eu estava em estado de choque, até que ele olhou pra mim e disse: "O que você ta pensando em fazer? Nem pensa em tirar!" Me desesperei com a possibilidade da minha família descobrir que ele era casado... E como estávamos nós dois sem serviço, só trabalhando em festas a noite, me desesperei ainda mais. Conversei com ele, até que ele disse que me apoiaria em qualquer decisão que eu tomasse.
Pensei por uma semana, mas nesse tempo, meu namorado já havia se acostumado com a idéia de ser pai e já estava providenciando um jeito de se separar da esposa pra ficar comigo. Mas mesmo assim, optei pelo aborto!
Quando contei pra ele, senti que ficou muito magoado, disse a ele que era porque não estava preparada e que não tínhamos condições de criar um filho.
Ele aceitou, contrariado, achando que eu ainda mudaria de idéia.
Comecei a correr atrás de algumas pessoas pra conseguir o Cytotec... Demorei cerca de um mês pra conseguir os quatro que eram precisos, comprei os quatro comprimidos por R$ 130,00. Numa quinta feira (dia 14/07/2005) meu namorado foi trabalhar a noite num baile e eu fui pra casa de uma amiga. Quando deu 23:30, coloquei os quatro comprimidos e fiquei com o quadril levantado e as pernas pra cima... Meu namorado saiu do serviço 2:30 da madrugada e ainda não havia sentido nada. Então liguei pra ele me pegar na casa da minha amiga. Saímos de lá, quando entrei no carro, senti uma cólica fraquinha, então fomos para a casa de um amigo nosso que mora sozinho.
Ficamos lá, mas nada do remédio fazer efeito, a essa altura, eu já estava achando que o aborto não ia dar certo e que eu ia pagar muito caro por estar fazendo aquilo. Desesperei-me e comecei a chorar, pedindo perdão a Deus, ao bebê (que eu tinha certeza que era uma menina), ao meu namorado e a mim mesma. As 5:00 da manhã, meu namorado foi até a rodoviária buscar um outro amigo nosso, cinco minutos depois que ele saiu, comecei a sentir dores um pouco mais fortes e fui ao banheiro, tive um sangramento leve. Quando meu namorado estava chegou, pedi que fizesse uma massagem na minha barriga, quando as dores aumentaram ainda mais, me levantei e senti que estava sangrando muito, voltei ao banheiro e vi minha bebezinha saindo aos pedaços! Chorei muito quando vi aquilo, mas me controlei para que meu namorado não sofresse ainda mais. Disse que estava tudo bem... Deitei-me com ele numa cama e fiz com que ele dormisse, e então pensei: "Poxa, o aborto não começou enquanto ele não saiu, eu acho que foi pra ele não sofrer mais ainda”.
Dei um beijo nele, me levantei e tomei um banho, o sangramento continuava... Acordei ele e voltei pra casa, ele me trouxe. Deitei pra descansar, já não sentia mais dores, e o sangramento ainda era forte, mas a dor que eu mais sentia era a da consciência, pensando em como fui covarde, pois o maior motivo de ter optado pelo aborto, foi o medo da minha família descobrir que estava saindo com um homem casado.
Hoje quando deito pra dormir, não consigo encostar a cabeça no travesseiro e dormir tranqüila. Vejo uma bebezinha toda ensangüentada na minha frente e de madrugada acordo ouvindo choro de criança... Estou com meu namorado até hoje, ele tem sido o meu único motivo pra viver bem, pois quando começo a pensar em bobagens, penso no sofrimento dele e que eu devo compensar de alguma maneira a crueldade que fiz com ele também, pois ele já amava aquela bebezinha. Espero que meu depoimento faça as pessoas refletirem que o aborto não é solução pra nada!
Só traz sofrimento e acaba com a vida da gente.
A única coisa que espero é que Deus e minha filhinha me perdoem um dia!
Um grande abraço!

Recebida em 05/08/05


Tenho 20 anos, vivo aqui na Alemanha já a mais de três anos com minha mãe e meu padrasto, estou cursado o ultimo ano de "gastronomia". Há dois anos atrás conheci meu ex "erik”,   ele hoje esta com 28 anos, eu nunca senti nada por ele, gostava de sua compainha, mais com o passar do tempo fui mim apegando mais a ele, e ele já estava dormindo comigo na minha própria cama, pois já havia conquistado toda minha família, minha mãe já ate o chamava de "filho", namoramos serio mais de oito meses, e dai terminamos sem motivo algum, só que ele sempre vinha me ver, e nessas visitas sempre ficávamos juntos, minha mãe parecia um papagaio ao repetir todos os dias que ele e o genro que ela havia pedido a Deus, só que a quase três meses atrás, ele esteve aqui em casa de novo, e ficamos  novamente, sempre usamos camisinha, só que dessa vez no inicio da transa não colocamos, só no fim que resolvemos usar, e no final quando olhei a camisinha estava furada, na hora contei pra ele, e ele não falou nada, só me  olhou e perguntou " geo seu sonho não é ser mãe??", eu respondi " sim, mais não sei se esse é o seu sonho também", ele não Respondeu nada, ele ficou mais três dias comigo e logo retornou pra sua cidade, com 15 dias comecei a mim sentir estranha, e comentei com minha mãe que achava que estava grávida, minha mãe ligou logo pro medico e marcou a consulta, mais aqui na Alemanha e difícil conseguir para o mesmo mês, e eu só consegui em três semanas, eu já não conseguia dormir direito, resolvi comprar o teste da farmácia que deu positivo, liguei para o "erik", ele apenas falou que não podia ser, eu não poderia estar grávida, e eu apenas falei que sim que tinha feito o teste da farmácia, mais que estava já com consulta marcada, ele falou depois que você for ao medico você me ligue, fui ao medico com minha mãe e tive a certeza que estava grávida, a medica logo me perguntou "você quer ter esse filho?", e eu respondi "sim" mais com o coração na mão, nesse momento veio tudo a minha cabeça, meus estudos, o "erik", o que meus parentes Ian achar disso tudo, meu chefe, etc. Então liguei para o "erik" e falei que estava Grávida que havia escutado o coração do bebê, ele muito frio só falou que era pra mim tirar, que ele não queria, que nunca iria assumir, nossa isso foi a bomba pra mim, fiquei louca, desesperada, e todos a minha volta, só mim falava "geo você e nova, não terminou sou carreira ainda, e linda, você vai jogar tudo pro alto, se fosse eu abortava", menos a minha mãe, ela foi a única a estar comigo a todo minto. Eu mais uma vez liguei para o "erik" falei que queria que ele viesse ate minha casa, com a mãe dele, pois minha mãe e meu padrasto também queria conversar com ele, dois dias depois, ele veio com a mãe, e antes falou que tinha algo pra me contar sentei eu ele no meu quarto, quando ele me falou " geo, sou casado a 5 anos com uma outra brasileira, eu a amo muito e por isso que quero que você tire esse filho", eu apenas perguntei " se você a ama, porque namorou comigo? Porque um dia falou que me amava? Porque você mentiu pra mim?", ele apenas com o olhar frio falou "isso já é passado, vamos agora falar do futuro, você não vai ter esse filho, porque eu não quero, e porque minha mãe também não vai aceitar nunca, e outra a minha esposa não sabe que você existe", eu só falei "erik o meu filho não tem culpa do pai ser um cachorro, um moleque, e vamos a sala conversar com sua mãe porque de você já não tenho mais nada pra escutar", fomos a sala e  perguntei a mãe dele " a senhora o que acha disso tudo?” Ela falou" em primeiro devo lhe parabenizar pela sua beleza, e em segundo por você ser tão nova  e estar aqui a tão pouco tempo e já saber falar tão bem alemão", eu curta a e grossa falei " infelizmente nada disso vem ao caso e nem a pergunta que lhe fiz", ela então falou  " acho que você não deveria ter esse filho, pois falta apenas um ano para terminar seus estudos, e filho não é um brinquedo que se tem quando quer e depois se joga fora", eu a perguntei" a senhora já abortou?” Ela falou "sim, duas vezes, aqui na Alemanha vemos a realidade das coisas, não é como no Brasil, que as mães poe as crianças ao mundo, e as largam nas ruas", quando ela mim falou isso eu só falei" acho que já não temos mais nada pra conversar, já sei o que a senhora e seu filho quer, a porta de saída esta aberta e podem ficar tranqüilos que meu nome vocês só escutaram pelo meu advogado quando o meu filho nascer. Hoje me sinto mais forte,já estou com quase três meses, ainda sofro muito com isso, mais com a minha mãe ao meu lado, me sinto mais feliz, mais aliviada, e o "erik" ate hoje nunca ligou pra saber de nada, as vezes acho que ele pensa que abortei, sei que vai ser muito mais difícil quando meu filho vier ao mundo, pois educar um ser humano ainda mais sozinha, sem ter uma família não é fácil, mais minha mãe conseguiu, minha avo também, e eu tenho fé em Deus que também vou conseguir, espero que meu depoimento ao menos ajudem algumas de vocês que estejam passando por uma situação difícil, e se senti sozinha, aqui esta meu blogger, www.mamae-ninha.blogger.com.br, quem quiser acompanhar minha gravidez, e a vida do meu filho(a), podem me mandar e-mails também.

Recebida em 31/07/05


Tenho 26 anos, moro em Curitiba e sou casada há quatro anos. Estou terminando minha faculdade e não estava em nossos planos uma gravidez neste momento. Bem, eu usava DIU há dois anos e, em meados do mês de Junho/2005, comecei a sentir alguns sintomas que, até então pensei que fossem devido a menstruação, o que não ocorreu. Senti meus seios doloridos e inchados e, sentia um certo repúdio de alguns alimentos que eu gostava. Alguns enjôos também estavam presentes. Dia 20 do mês de Junho resolvi fazer um exame de gravidez devido à insistência do meu marido que, já havia notado as mudanças em meu corpo. Minha última menstruação havia sido em 09 Maio 2005, mas, como meu ciclo é bem irregular, eu não queria fazer o exame. Fiz o exame no dia 20 de junho como já havia dito e, o resultado ficaria pronto no dia seguinte e, seria enviado por e-mail.
Às quatro horas do dia 21 de junho veio o resultado. Positivo. Na hora não sabia o que fazer. Chorei e fiquei alegre ao mesmo tempo. Logo em seguida, liguei para meu marido e, contei a novidade. Nunca pensamos em fazer aborto. A gravidez não estava planejada, mas seria muito bem vida. Ele ficou eufórico, com um pouco de medo, mas, muito feliz.
No dia seguinte fui retirar o Diu, o tudo muito bem. Sem nenhum dado para o bebê. Contamos para a família toda e, todos ficaram felizes com a novidade. No meu trabalho também. Já havia marcado consulta com minha médica e, era apenas esperar crescer meu bebê. No dia 23 de junho, tive um pequeno sangramento que, nem era sangramento, era uma borra de café, mas, no exato momento que constatei isso, comuniquei minha médica. Ela, por sua vez foi totalmente irresponsável com minha gravidez. Disse que era normal e, que se fosse um aborto não teria o que fazer. Como não tinha cólicas, preferi acreditar que era normas mas, este sangramento persistiu por toda manhã. Quando resolvi falar com o médico que temos aqui em nossa empresa e o mesmo me pediu uma ecografia endovaginal. Fui fazer a tarde o exame e a médica disse que estava tudo bem com minha gravidez mas, que eu teria que consultar minha médica para ver o que estava causando o sangramento o mais rápido possível. Liguei então para a médica que, por sua vez, não quis me atender novamente. Fiquei apreensiva, mas, como meu bebê estava lá, fiquei mais tranqüila. Passei o final de semana com o mesmo sangramento, sem dar muita bola. Na segunda feira, dia 27 de junho, trabalhei normalmente. Fui para casa após o expediente e, meu marido estava trabalhando e só voltaria para casa na manhã seguinte. Jantei, tomei meu banho e fui ao banheiro antes de deitar. Quando vi que não era mais borra de café que tinha no papel higiênico e sim sangue mesmo. Fiquei desesperada e liguei para o meu marido. Em cinco minutos ele veio me buscar para ir ao hospital. O médico que me atendeu na emergência disse que estava saindo apenas borra de café, mas que aquilo era sim uma ameaça de aborto e que minha médica teria que ter me visto quando liguei para ela na primeira vez. O médico me deu um medicamento para segurar o bebê e me pediu para ficar em casa de repouso no dia seguinte. Na terça feira, fiquei com meu marido em casa e de repouso durante o dia todo. Achei que estava tudo resolvido. Grande engano meu o pior estava por vir. Quando fui me deitar à noite, saiu um pouco mais de sangue. Tomei o remédio e fui me deitar. Quando acordei no dia seguinte, fui ao banheiro e, depois que levantei do vaso sanitário, vi um coagulo muito grande. Desesperei-me e fui trabalhar chorando, mas, não comentei nada com meu marido. Chegando no escritório, falei com minha irmã mais velha e com minha madrasta que, veio me buscar e me levou ao hospital. Chegando lá fiz outra eco e foi constatado que eu havia tido um aborto. Foi o pior momento de minha vida! Tive que passar por uma curetagem, e a dor de perder um bebê e se achar inútil em gerar uma vida foi muito grande. É claro que, troquei de ginecologista e, como todos os médicos quando me viram nas emergências e quando perdi o bebê, haviam me dito que meu problema era progesterona, a minha nova ginecologista detectou através de exames de sangue. Bem, eu apenas quis expor minha experiência para dar um recado às pessoas que tem o dom da gravidez e, de repente por egoísmo acabam tirando uma vida de dentro do ventre. O meu problema era apenas a falta da progesterona mas existem mulheres que muito querem engravidar e não podem devido problemas mais graves.
E outra é para as mamães que já passaram por isso de perder o bebê sem querer. Procurem um médico que vocês confiem e que vocês saibam que vai estar sempre pronto ajudá-las quando necessário pois, no meu caso, acabei perdendo meu bebê por conseqüência da minha médica não querer nem saber. Eu ainda sou jovem e posso ter mais filhos, mas, imagine se fosse uma pessoa mais velha e esta fosse minha única chance de uma gravidez!
Quero muito poder engravidar novamente, mas, agora meu marido tem medo, então, por enquanto não posse pensar em engravidar, mas, logo, de Deus quiser vou ter uma gravidez tranqüila e ao lado da minha nova médica que me tratou tão bem e irá tratar daqui pra frente.

Um abraço a todos.

Recebida em 26/07/05


Pensei muito antes de mandar esse e-mail para contar minha história! Pra começar estou grávida de 18 semanas "quatro meses e meio" descobri que estava grávida já com 6 semanas, fiz um teste de farmácia no shopping dia 27/04/2005 fiz por fazer mais porque minhas amigas estavam me enchendo a cabeça dizendo que eu estava grávida mas eu não acreditava pois já tinha tentado engravidar no passado e não tinha conseguido e fui a uma médica e ela me disse que eu tinha que fazer um tratamento mas eu achei muito nova! Vim pra Portugal e tinha apenas 18 anos e aqui minha vida mudou por completo, conheci um rapaz no dia 25/08/2003, foi uma paixão meio louca e impossível, pois ele já namorava há seis anos, mas nós fomos nos "apaixonando" cada dia mais e era gostoso viver essa paixão mesmo sabendo que era proibida, mas esse ano descobri quem era aquele homem que mais amei por quem mais fiz de tudo nunca tinha amado ninguém tão forte e intensamente! O teste que fiz no dia 27/04 pra minha surpresa deu positivo eu não conseguia acreditar, pois eu ate então não podia ter filhos, no outro dia de manhã bem cedo levantei sem falar com ninguém fui fazer outro teste e enquanto esperava passou á música "my imortal" eu mandei uma mensagem pro celular dele e ele desconfiou e me ligou eu já estava em casa com mais um teste que tinha dado "positivo" naquela manhã como eu chorei e ele perguntou o que estava acontecendo por que eu tinha ido tão cedo a farmácia e eu lhe disse por telefone que estava esperando um bebe e ele se assustou, mas eu nunca pensei que ele fosse me mandar fazer um "aborto" ele que é uma pessoa maravilhosa que tem um coração enorme e só fazia o bem pra toda a gente, mas as aparências enganam, fui a uma ginecologista e ela me disse que nesses últimos anos meu organismo tinha mudado e que meus ovários já funcionavam bem, eu fiquei louca eu não acreditava que podia estar grávida de 6 semanas o pai do bebe ficou comigo ainda quase um mês mas depois sumiu da minha vida sem dizer nada me acusando que eu planejei ficar grávida que eu desejava ter esse filho mas Deus sabe que nada disso foi verdade, ele me acusou de muita coisa queria que eu fizesse o aborto mas eu não fiz, como eu sofri e chorei naqueles dias eu não comia a espera que ele viesse e ficasse do meu lado ao menos não agisse como se o filho não fosse dele, mas foi exatamente assim que ele fez! No dia 24/05 fiz a primeira ultra-sonografia e ouvi o coração do meu filho bater aqui dentro de mim estava com 10 semanas foi ali naquele momento que senti o meu filho e foi naquele instante que Deus me deu forças pra lutar pelo meu filho! Apesar de ter passado pela minha cabeça em abortar, pois estou no estrangeiro sem meus pais sem minha família, mas meu filho me deu forças hoje sei que fui forte! Fiz uma outra ultra-sonografia no dia 14/06 já com 12 semanas meu bebe estava formadinho a coisa mais linda da mamãe hoje não me arrependo de ter lutado já sinto meu filho minha barriga já esta bem grande pois depois que ele veio e terminou comigo eu me sinto melhor pois aquela "ansiedade" de falar com ele estava me matando aos poucos, tive 2 dias internada com problemas de nervos, mas hoje estou muito bem e tenho meu filhinho aqui crescendo a cada dia que passa já o sinto toda vez que ponho minha a mão na barriga, o pai do bebe não quer saber de mim nem do filho mas Deus tem me ajudado muito e um dia ele vai se arrepender de tudo que fez comigo e com o filho, mesmo assim não consigo ter raiva dele pois é o pai do meu filho e com ele aprendi muitas coisas. E hoje sou muito feliz, pois tenho o apoio dos meus amigos, e tenho um anjo que esta crescendo a cada dia dentro de mim, e agradeço a Deus por tudo por ter me ajudado tanto! Se quiserem podem me adicionar: daisymila@sapo.pt assim podemos conversar melhor... Um beijo e espero que minha história sirva de exemplo pense muito antes de fazer qualquer coisa...

Recebida em 23/07/05


Hoje ela tem 2 anos e 4 MESES é o amor da minha vida, minha felicidade meu tudo, amo ver ela conversando aprendendo coisas novas a cada dia. Trabalho e dou de tudo pra ela faço o que posso por ela. Aconselho vocês que estão grávidas não abortarem, passem por cima de tudo, quando seu filho nascer você vai amá-lo incondicionalmente, ele precisa de você. Não abortem, tenha consciência que uma vida seu filho esta dentro de você com toda força pra viver, crescendo a cada dia e te conhecendo. De amor que o seu filho te devolvera em milhões de vezes mais. Hoje sou casada com o pai da minha filha, sou feliz por ele ser um bom pai pra ela e bom marido pra mim apesar de minhas vontades serem negadas por mim mesmo. Filha te amo muito vou viver pra você e dar te todo amor e educação que for possível na terra.


V.M. 19 Anos

Recebida em 23/07/05


Olá tenho 24 anos e estou com 4 meses de gestação. Namorava há um mês e resolvemos comemorar o 1° mês juntos, por mais que nós brigássemos, não rolou do jeito que deveria, não usamos preservativos, mas não fiquei encucada que pudesse estar grávida, já que tenho ovários policisticos, passado 1 mês, estava no meio de duas seleções de emprego, depois de vários meses desempregada, quando eu resolvi olhar a tabela e ver que minha menstruação estava atrasada há 5 dias, tinha todos os sintomas de TPM, dor nas pernas, seios inchados e doloridos, mas algo me dizia que não eram só sintomas, fiz o teste de farmácia, deu positivo, mas não queria acreditar, terminei com o meu namorado, já que não ia tão bem assim o namoro, fiz mais dois testes incluindo o de sangue para tomar consciência de que estava realmente esperando uma nova vida no meu ventre, logo de inicio eu pensei em abortar, mas sempre fui a favor da vida e abominava este tipo de atitude, quando eu pensava em ser mãe eu chorava, mas quando eu pensava em abortar chorava mais ainda... Por mais que eu estivesse desempregada e precisando de um emprego... E  a opinião das pessoas e a vida de balada que sempre foi muito priorizada.

Demorou para eu me acostumar com as mudanças do meu corpo, mas hoje sei que tem um pedacinho meu aqui dentro que eu já amo, e sei que é recíproco, imaginar as roupas, o rostinho, o sexo e tudo relacionado ao bebê.. Não há preço que pague! E senti-lo mexer! Muito menos

Hoje estou novamente com o pai do bebê, espero que dê tudo certo..... Ele amou a idéia de ser pai desde o primeiro dia em que eu apenas DESCONFIAVA !!

Meus pais logo de inicio se assustaram com a noticia, mas hoje as coisas mudaram. E eles se preocupam tanto comigo quanto com o bebê, e recebo o apoio que nunca achei que teria...!

Viva a vida... Não ao aborto!

Recebida em 12/07/05


Oi, meu nome é Millena e vou contar minha história...
Desde pequena fui muito espivitada, na adolescência sempre tinha pretendentes, etc. Meu sonho era entrar na faculdade, estudar... Então aos 14 anos comecei a namorar e transei sem camisinha. Mas eu era virgem e não sabia do que poderia acontecer. O tempo foi passando e eu comecei a ficar enjoada do meu então ex-namorado, pois já não estávamos juntos. Depois de mais um mês o procurei e disse que achava que estava grávida. No início ele ficou desconfiado, pois já não éramos mais namorados. Pensamos em aborto, mas nunca compramos remédios nem procuramos médico nenhum, os dias foram passando e realmente não era isso que queríamos. De repente todo mundo já sabia menos minha família. Quando ficaram sabendo, principalmente minha irmã mais velha, foi aquela decepção. Então fui ao médico e já estava com quatro meses, e vi meu bebê lindo e sadio dentro de mim. Depois de tudo este turbilhão, minha barriga que desde então não aparecia cresceu rapidamente. As pessoas ficavam me olhando na rua, no colégio, mas eu era + forte que tudo aquilo. Apesar de sempre chorar por me sentir sozinha, comecei a estudar para que quando eu tivesse meu bebê nada atrapalhasse. Fiz 15 anos com barrigão, imagina! Minha família então me apoiou mais, já não tinha aquela fúria, meu pai sempre me entendeu e minha mãe também. Então justamente nas férias, na maior tranqüilidade e coragem que Deus me deu, nasceu, no 05 de julho às 5 para 5 da tarde (gosto de dizer assim) minha filhona linda e forte. Desde aquele momento a vida da gente muda. Minhas amigas sempre me deram o maior apoio. Então o pai dela foi visitá-la e ficou encantado. Passaram 1,2,3 meses e ainda não tínhamos voltado. De repente nosso amor voltou e ele, que tinha 16 anos iniciou sua vida de pai. Hoje estou com 20 anos e minha filha Ana Carolina tem 5 anos e é O MAIOR ORGULHO DA MINHA VIDA!!!!  Eu sempre digo que ela quis nascer, que algo está guardado pra ela, ela foi muito forte em querer a VIDA, me ajudou muito a pensar diferente sobre tudo e faria tudo de novo se fosse possível. Ela é sadia, inteligente, muito inteligente, já fala 2 línguas e é o xodó da minha família e da família do meu hoje marido!! Ela fez com que nós voltássemos e vivêssemos felizes como hoje. Então um aviso: CORAGEM MÃES ADOLESCENTES! Um filho não é uma infelicidade não! Se você for forte como eu sou, nada vai mudar. Hoje já sou 2 vezes concursada, passei no vestibular e trabalho normalmente, antes as pessoas me criticavam, hoje até me admiram pela minha vontade de viver. Outra coisa, não pisarei na bola, pretendo planejar um filho pra daqui a 5 anos, se Deus quiser, pois minha Ana quer muito um irmão, mas agora meu filho será planejado, MAS AMADO DA MESMA MANEIRA! Sou muito feliz pela minha opção de ter tido minha filhona.
 
Espero que minha história toque no coração de você que antes de tudo é mulher e tem o dom que Deus deu de dar a VIDA, e não tirar. Ninguém sabe o dia de amanha, e se você morrer...Não vai deixar um fruto seu na Terra... É isso que eu penso.
 
SOU FELIZ COM MINHA FAMÍLIA!!!!
 
Este é meu e-mail: millibonfim@hotmail.com, podem me escrever...
 
Millena Bonfim.

Recebida em 24/06/05


Hoje posso dizer que sou uma pessoa realizada.

Há 4 anos atrás fui violentada e dessa violência fiquei grávida, não consegui judicialmente tirar a criança então tentei de modos próprios mais não deu certo, fui em clinicas, tomei remédios, nada fazia com que eu abortasse.

Então desisti dessa idéia e fui pra outra a doação da criança. Arrumei uma família que quis ficar com o bebê, mais a gravidez foi complicada de mais, passava mal sempre ficava internada todos os meses até que um dia o Obstetra resolveu interromper a gravidez em 30 semanas, já não agüentava mais aquela criança em meu ventre.

Tive a criança no dia 28/02/01 não quis nem ver a criança pedi para o médico que nem ouvisse o choro na hora de nascer, mais nada disso aconteceu no momento que ele saiu do meu ventre já começou a chorar e me deixou mais triste. Tivemos que ficar no hospital uma semana, por causa das complicações, não o vi em nenhum dia, mais no dia da alta, que teria mos juntos não consegui segurar a curiosidade de saber como ele era e fui vê-lo no berçário e não me deixaram vê-lo me deu uma revolta, dizia que ele era meu filho e porque não queriam me deixar vê-lo.

Até que uma enfermeira resolveu levá-lo no meu quarto, dês daquele momento que o peguei em meu colo nunca mais o tirei, hoje é uma criança linda, arteira mais todas as crianças são, hoje posso dizer que ele é só meu.

Somos nós dois, nada nos falta e completamos um ao outro.

Força que tudo dá certo até na hora que pensamos que tudo acabou.

Recebida em 15/06/05


Oi, tenho 24 anos e estou grávida de 05 meses, quando estava com 03 meses fiz a pior besteira da minha vida, se arrependimento matasse já estaria morta.

Quando minha menstruação atrasou um dia já comentei com meu namorado que tinha algo errado, pois meu ciclo era certinho ele falou pra mim esperar um pouco antes de ficar pensando bobagens, mas passou  uma semana e nada, aí então meus seios ficaram inchados e doloridos e uma dor terrível nas costas, sintomas iguais aos da minha mãe quando engravidava. Naquele momento percebi que estava grávida, mas aguardei quase 20 dias para fazer o exame, já fiz sabendo o resultado, mas no fundo sempre existe a esperança de ser mentira. Entrei em desespero só chorava, meu namorado já havia assimilado a idéia e estava feliz fazendo planos para nosso casamento, pois estamos juntos a seis anos. Agora eu, só conseguia ver as coisas ruins de ter um bebê, que meu corpo iria mudar, perderia minha liberdade, atrapalharia meu trabalho agora que tinha conseguido uma promoção.

Foi aí que comecei a buscar na Internet formas de me livrar do problema, encontrei uma pessoa que me forneceria o remédio, efetuei o pedido, paguei e ela não mandou, isso seria um sinal pra ter criado vergonha na cara, mas não desisti continuei minha busca. Meu namorado não sabe até hoje o que fiz, pois ele era totalmente contra e estava muito feliz, então arranjei mais dinheiro e consegui o remédio com outro fornecedor. Fiquei com o citotec quase um mês guardado, pois não tinha coragem de ir até o fim, mas num sábado após meu namorado me deixar em casa infelizmente criei coragem e usei. Algumas horas depois comecei a sentir as cólicas, tive sonhos com vários bebês e um deles era o meu, entrei em desespero tentei em vão tirar os comprimidos, mas já era tarde, pedia perdão ao meu bebê por ter feito aquilo. Amanheceu e as cólicas aumentaram, até que comecei a sangrar não foi forte e no decorrer do dia cessou, fiquei trancada no quarto o dia inteiro minha mãe ficou desesperada, pois não sabia o que estava acontecendo me via triste pelos cantos, mas não sabia o motivo. Meu namorado chegou e minha mãe já foi logo falando que eu havia passado mal, ele entrou em desespero queria me levar ao médico de qualquer jeito, mas não quis ir pois  minha mãe iria descobrir o motivo do meu mal-estar e não queria decepcioná-la. Convenci meu namorado a aguardar que no outro dia eu iria ao médico, logo pela manhã ele apareceu em casa com consulta marcada numa outra cidade e que eu iria nem que fosse amarrada, pois quanto mais demorasse poderia ser tarde.

Em momento algum contei a ele o que fiz, disse que senti cólicas e comecei a sangrar, e a mesma coisa disse ao médico. Ele me examinou, pediu que eu deitasse pra escutar o coração do bebê. Foi tão forte a emoção que comecei a chorar, mas de tristeza, pois veio na cabeça que meu bebê ainda estava lá e eu poderia ter prejudicado seu desenvolvimento. Fomos para o ultra-som ele estava lá, braços, pernas, tudo aparentemente normal pedi perdão a Deus pelo meu erro, pois era um pedacinho meu e eu queria tirar.

Contamos pra minha família, pra dele, todos ficaram felizes, meu medo de rejeição era só  na minha cabeça, foi aí que me senti grávida de verdade, mas sempre pedindo a Deus que se houvesse castigo que fosse em mim, não no meu filho. Há uns dez dias atrás fiz um novo ultra-som, meu bebê esta com um crescimento rápido, o desenvolvimento dos órgãos normal e é uma mocinha, minha bonequinha, no fim do exame a médica perguntou se não poderíamos voltar na outra semana, pois ela queria avaliar melhor as perninhas da minha filha, pois nesse não havia sido possível porque ela estava sentada com as pernas um pouco cruzadas. Sai feliz do consultório por saber que Deus tinha me mandado uma princesa, mas preocupada com o pedido da médica, comentei com meu namorado que estava com medo que algo estava errado, ele me acalmou e disse pra tirar essas bobagens da cabeça. A semana passou, voltamos à médica, era como se tivesse indo para a forca de tão nervosa que estava, ela começou o exame e se concentrou nas pernas, até que falou que minha filha tinha um problema nos pés, comecei a chorar ela tem o pezinho torto, não é muito, mas tem. A médica disse que pode ser devido à posição, mas eu sei que não, ai falou também sobre as pernas, pois o bebê não se moveu e nem mudou de posição durante os exames, mesmo em dias alternados e que isso poderia ser um problema na articulação das pernas, ou seja, talvez ela nunca possa andar. Sai do consultório sem chão, só chorava, pois se tudo for confirmado eu sei quem fez isso, foi eu, eu deixei minha filha assim. Quis morrer naquela hora, foi horrível.

Nos dias seguintes coloquei o ultra-som debaixo do braço e fui em busca de alguém que pudesse me ajudar, me confirmar algo, dizer se minha menina vai ou não ser deficiente, todos foram unânimes não da pra afirmar antes dela nascer, talvez por ela estar sentada e não ter um peso suficiente ela não consegue se movimentar.  Agora é só aguardar, os médicos recomendaram que o próximo ultra-seja só daqui a dois meses, pois ai ela já terá um peso bom para mover-se, caso contrário eu já sei a resposta.

A minha vida desde então é só rezar, todos os dias, horas e momento peço perdão a Deus, imploro que ele castigue a mim não minha filha que é apenas um anjo. Que me conceda a graça de ver meu bebê se movimentar, não tanto por mim pois sei que não mereço devido minha covardia, mas pelo pai dela que desde o primeiro momento já soube amá-la. Já fiz várias promessas, as avós estão fazendo corrente de oração, minha filha já se mexe, e de uns dias pra cá os movimentos vem aumentado do lado que o médico diz estar às perninhas, a cada movimento eu agradeço a Deus. Agora eu sei o que é ser mãe, pois o amor que sinto é tão grande que seria capaz de trocar de lugar com meu bebê se pudesse, tudo o que faço é pensando nela sofro muito sabendo do que fiz.Não importa o jeito que ela venha, pois ela é minha, se Deus me conceder a graça ótimo, mas se não eu a amarei de qualquer forma.

Peço a todas que pensam em abortar que não sejam covardes iguais a mim, uma criança é sempre um recomeço é uma benção, Deus nunca nos da um fardo maior do que podemos carregar, maldita hora que segui o caminho errado, teria evitado tanta dor, sei que o caminho até o parto será difícil pois resta uma dúvida que só acabara quando minha menina chegar, mas coloquei minha vida nas mãos de Deus ele saberá o que fazer.

Por isso peço novamente não sejam covardes iguais a mim, pensem bem pra não sofrerem como eu.

Gostaria de ficar no anonimato, Obrigada.

Recebida em 09/06/05


Estou com 18 anos e comecei a fazer faculdade no começo desse ano. Descobri que estava grávida no dia 22 de fevereiro, praticamente 2 dias após o inicio das aulas. Eu e o meu namorado estávamos separados a 1 mês. Fiz o teste de farmácia e deu positivo, depois fiz o de sangue e realmente eu estava grávida. Liguei pra ele e a gente se encontrou, nem ele nem eu estávamos acreditando, ficamos confusos e uma semana depois resolvemos ir ao médico. Fomos, ela passou uma ultra-sonografia e fomos juntos para fazê-la. No começo a única coisa em que eu pensava era em abortar. Tomar chás, comprimidos ou algo assim. Eu chorava muito e me preocupava bastante em que os outros iriam pensar de mim.

No dia em que fomos fazer a ultra-sonografia descobri que a melhor coisa do mundo é ter um filho. Gente vocês não tem noção do que é ouvir o coração do seu filho bater, ele se mexer, vai muito além do que pensar em abortar. Hoje estou com 6 meses, abrirei mão da minha faculdade pelo MEU FILHO QUE EU AMO TANTO e peço a Deus todos os dias que ele me perdoe por eu ter pensado em abortar meu PEQUENINO.

Após fazer a primeira ultra sonografia e vi o coraçãozinho do meu bebe bater foi a melhor experiência do mundo. Eu não estava muito bem com o meu namorado, sentia que o amor dele havia acabado e que ele não sentia nenhuma atração por mim. Fomos ao medico varias vezes e ele sempre ia comigo. Quando completei o 6 meses fez uma ultra sonografia e constatei que o meu bebe lindo era um garotão.

Vocês não imaginam como eu fiquei louca de paixão...

O meu namorado hoje me trata como se eu fosse a única mulher do mundo. Fui mandada embora de casa pelo meu padrasto e a pessoa que eu pensei que nunca me acolheria me acolheu, "O AMOR DA MINHA VIDA" o pai do meu filho. No começo brigávamos muito, pois não estávamos acostumados a viver juntos com outra pessoa, mas hoje é totalmente diferente. Quando saio para ir trabalhar fico louca pra chegar o final da tarde e vê-lo.

Hoje estou com 31 semanas. Nossa como passa rápido. Sinto perfeitamente os movimentos do meu bebe e quando eu converso com ele, ele me responde com movimentos carinhosos e rítmicos. Ganhei todo o enxoval do meu pequeno e uma casa mobiliada para eu morar com os meus Amores.

E eu sei que se eu estivesse abortado não estaria feliz assim. Estaria apenas com um remorso enorme de ter retirado de dentro de mim um ser indefeso, que não tem como se defender.PERDOE-ME SENHOR POR TER PENSADO EM MATAR O MEU BEBE.

E a vocês que pensam em abortar não façam isso, por favor. Deus é maior que tudo e ele te dará forças e coragem para enfrentar tudo e todos pelo seu filho.

Beijos e Abraços...

O meu e-mail é sandraxandinha@hotmail.com se você está pensando em abortar entre em contato comigo.

Recebida em 05/06/05


Eu gostaria de fazer parte dessas pessoas que dão depoimentos a fim de ajudar a clarificar essa idéia de fazer ou não o aborto. Tenho uma história diferente, e acho que seria aproveitável. Fiquei grávida aos 15 anos, e morava em uma cidade em que as pessoas que dizem não ser preconceituosas, mas que na verdade gostam de julgar, sem se preocupar se estará ofendendo outras pessoas. A decisão de que eu não abortasse não veio de mim e sim do meu companheiro, pois se estivesse sozinha nesse momento acho que faria essa crueldade, sem que ninguém, exceto eu e a pessoa que cometesse este ato, soubesse. Meu objetivo é oferecer apoio a essas pessoas contando-lhes o meu depoimento e mostrar-lhes que nunca estamos só, o que precisamos é ter fé e não se desesperar.
Atenciosamente: Renata Meira da Silva
Taquaritinga, 30 de março de 2005.

Recebida em 31/05/05


Meu nome é Gláucia tenho 21 anos e sou casada, sempre sonhei em ter um filho só que sempre achei que não era a hora, e acho que Deus também achava o mesmo, mas me casei e depois de 2 meses meu marido e eu resolvemos ter um bebê parei de tomar anticoncepcional no começo do mês de outubro e quando foi no fim de outubro percebi que algo estava diferente mas estava em dúvida sobre a gravidez, fiz o exame de sangue na metade de novembro e deu negativo, fiquei muito triste pois queria que o resultado tivesse dado positivo mas, passou da metade de novembro e nada da minha menstruação, quando foi dia 30/11/2004 tornei fazer o exame porque percebi que estava muito enjoada e o atraso não era normal fiz o exame e deu positivo fiquei toda feliz, liguei para o meu marido e ele até chorou de tanta felicidade, mas como dizem tudo que é bom dura pouco, fui fazer meu primeiro ultra-som e quando o médico me disse que eu tinha tido um aborto retido fiquei muito triste pois não era isso que eu queria chorei muito achei que nunca mais iria engravidar de novo tinha tanto medo, só fiz o aborto em janeiro dia 13, mas passei os 20 dias sangrando e depois veio o meu ciclo menstrual, normal mas quando foi em março dia 10 fazia um mês de menstruação, mas para minha felicidade o meu médico pediu um exame de sangue e constou que eu estava grávida novamente fiquei tão feliz, fiz o ultra-som no fim de março e escutei o coração dele nossa chorei tanto me emocionei, já estou com 13 semanas sábado agora tenho outro ultra-som mas espero que dê tudo certo acredito em Deus e sei que ele não vai me abandonar nessa hora de angustia e ao mesmo tempo de aflição.
Quero dizer a essas pessoas que pensem bem antes de fazer qualquer tipo de crueldade com esse see indefeso que só veio porque vocês o fizeram, e tem que ter capacidade de lutar para defender um inocente que não tem culpa de nada, porque da mesma maneira que vocês tiveram direito de vir ao mundo eles também tem.
Por isso diga não ao ABORTO!!!!!!!!

Recebida em 13/05/05


Meu nome é Patrícia Viturino, aos 8 meses de gestação eu deixei um testemunho a favor da vida. Minha vida hoje é outra, já voltei a trabalhar meu filho Pedro já esta com 4 meses e o Pai dele o João, ainda não fala comigo, mais eu tenho certeza de uma coisa ele não é o mesmo desde que conheceu o Pedro ele também o ama muito é tudo muito difícil mas Deus nos dá o frio conforme o nosso cobertor, se você que esta lendo isto agora e esta na duvida de fazer um aborto entre em contato comigo de uma chance pra vida.

Meu e-mail saiu errado da outra vez, este é o correto.

patyviturino@hotmail.com

OBS: Outro testemunho está no dia 15/11/04

Recebida em 18/04/05


Estou  grávida de 04 meses e meio e, gostaria de dizer a todas as mulheres que tem o grande dom de ser mãe que essa é a nossa maior benção e alegria: gerar um filho. Li alguns depoimentos e chorei muito pelos abortos praticados. Meu filho é tudo de mais sagrado que existe neste mundo, sim, porque ele já existe, apenas ainda não está aqui, entre nós, presente... mas sim em meu ventre.

Quando engravidei, estava fazendo planos para no final desse ano (2005) engravidar e, confesso que no primeiro mês fiquei muito confusa, achando que, se tivesse de escolher, não teria engravidado naquele momento, devido a tantos problemas a serem resolvidos. Não sentia a alegria de ser mãe, só enjôos e muita vontade de chorar. Hoje, posso dizer que sinto-me mãe e que meu bebê veio no momento certo. Amem seus bebês desde o dia em que sentirem que estão grávidas. Conversem com eles, façam um carinho.. eles sentem tudo o que sentimos.

Lu

Recebida em 13/04/05


Gostaria de contar minha experiência para que alguém precisar de ajuda é só me  procurar no meu e-mail marikk250@bol.com.br sou de Goiânia, tenho 17 anos e namoro ha 2 anos e meu namorado tem 21 anos.
Tudo começou quando tive alguns pressentimentos e enjôos que eu poderia estar grávida; mas não queria acreditar nisso! contei para o meu namorado, ele falou q eu estava neurótica e cansada por causa dos meus estudos. Mas foi passando os dias e eu falei que ia fazer o teste de gravidez de farmácia; quando peguei o resultado era positivo. Fiquei louca e desesperada, liguei para ele só que ele falou que eu estava brincando e que não era verdade. Passou o natal e reveillon e eu só ficando enjoada, quando chegamos em Goiânia fui no médico e fiz uma ultra som no dia 9/02/05 eu já estava de 9 semanas, para o meu desespero porque eu comecei entrar numa depressão e só chorava resolvi que ia abortar então arrumei 200 reais e ele 150 reais e ele comprou o remédio citotec. Tomei 2 e coloquei 2 via transvaginal, só que não adiantou em nada porque eu não fiquei do jeito que tinha que ter ficado com as pernas para cima e não podia andar. Nesse dia que tomei eu já estava com 3 meses e só sentia dor por causa do remédio. Passou o tempo eu tomei um monte de remédio só que não adiantou em nada. Ja estava com 17 semanas e contei para minha mãe para ver se ela me ajudava. Primeiro ela chorou muito e falou que era para eu sair de casa e ficou com muita raiva de mim; mas ela foi e comprou 6 citotec que custou 350 reais e meu namorado nein ai para mim, ele só falava isso:" O QUE ELA RESOLVER TA CERTO!!" isso me matava de raiva porque ele não tinha atitude nenhuma. No dia 7/02/05 as 18:00 h eu parei de comer e de beber água e só no dia 8/02/05 eu fui para casa dele e tomei 3 com meio copo de água e coloquei via transvaginal 3 as 7:30 h eu deitei com as pernas para cima e fiquei enquanto isso o meu namorado foi jogar videogame e nem ligou para mim. As 12:00 minha barriga começou a inchar e descer para baixo do umbigo e eu só sentindo dor e dor. Ate quando foi umas 15:00 meu namorado me levou para o hospital e eu comecei a desmaiar e passando muito mal, mas eu tinha que ir para outro hospital só que eu e meu namorado estava de moto então um casal  me levou e meu namorado foi atrás quando eu cheguei no hospital uns 3 médicos veio me examinar e fizeram um ultra-som e me falou que estava tudo certo com o bebe, eu entrei em desespero porque eu queria perder a criança, mas quando foi 18:00 o médico foi me examinar, só que a bolsa estourou, a sensação que eu tinha que eu queria ir no banheiro fazer xixi, o medico falou que eu estava tendo um aborto espontâneo, passou uns 15 minutos depois eu fui no banheiro fazer xixi e o neném saiu em vez do xixi. Fiquei internada para fazer curetagem porque a placenta não saiu e eu fiquei perdendo sangue pois ela estava saindo aos poucos e eu não agüentava de dor, eles me deram uma anestesia e as 23:30h começaram a fazer a curetagem, eu não vi nada porque dormi. Acordei no dia 9/02/05 era umas 7:00 com uma rapaz do hospital tirando meu sangue e tirando o soro que eu estava tomando, depois dormi de novo, acordei para lanchar e tomar banho porque eu estava toda suja de sangue, tomei banho e quando foi as 13:00 h do dia 9/02/05 me deram alta do hospital, cheguei em casa minha mãe tava passando mal porque não tinha noticia minha e estava preocupada, meu namorado eu penso que ele não estava nem ai comigo porque ele não agia se eu não mandasse, e essa experiência serviu para eu pensar um pouco sobre o meu namoro porque já esta desgastado e eu não tenho mas confiança nele porque meu irmão me contou que ele já estava aprontando comigo como me traindo. Hoje dia 10/02/05 estou bem com minha mãe e meu irmão e só tenho vontade de estudar e pensar no meu futuro, estou fraca ainda porque parece que estou com anemia, mas alegre e com o corpo todo dolorido.

EU SOU A FAVOR DO ABORTO PORQUE MUITAS VEZES AS PESSOAS NÃO TEM CONDIÇÕES DE CRIAR UMA CRIANÇA OU NÃO TEM MATURIDADE SUFICIENTE PARA SEREM PAIS.

se alguém precisar de uma ajuda pode me procura pelo o meu e-mail marikk250@hotmail.com e eu me chamo mariana.

Recebida em 10/04/05


Olá, tenho 26 anos e resolvi relatar minha história para vocês. Mas prefiro permanecer anônima. 

Sempre tive o sonho de ser mãe, desde menina sonha com o dia em que pudesse engravidar.

Hoje sou casada a mais de um ano, e resolvi parar de tomar anticoncepcional.

Achei que seria fácil ficar grávida, que logo no mês seguinte eu engravidaria. Não foi isso o que aconteceu, passaram-se sete meses até que fiquei gestante, foi muito bom, minha menstruação atrasou, fiquei muito enjoada e sonolenta, a cada enjôo que tinha eu parecia a mulher mais feliz do mundo, conversava com meu bebê, pensávamos como ele seria, que nome daríamos a ele e etc.

Quando estava com um pouco mais de dois meses de gestação, eu estava em casa sozinha à noite, comecei a sentir cólicas horríveis como se fossem cãibras em meu ventre, fui já desesperada ao banheiro quando constatei que saía de dentro de mim um líquido transparente e também comecei a sangrar intensamente, não consegui falar com ninguém, nem com meu esposo nem com minha irmã, chorei muito e voltei ao banheiro o sangue não parava de sair, agora com bolas e pedaços de um tecido esponjoso e as cólicas eram ainda mais fortes. Quando meu esposo chegou fomos ao hospital mais já não adiantava mais, eu tive um aborto espontâneo, o meu bebe que tanto eu queria foi embora de mim. Isto faz apenas duas semanas, eu não consigo pensar em outra coisa, parece que a minha vida ficou sem graça e eu não sei o que fazer.

Não consigo entender como mulheres que engravidam tão facilmente nas primeiras relações sexuais conseguem tirar de dentro de si mesmas esta benção, esta graça que Deus concedeu a elas.

Agradeço a atenção de vocês, precisava desabafar com alguém, pois meu marido não gosta que eu fale no assunto, parece que criamos um tabu dentro de casa.

Recebida em 31/03/05


Vou contar um pouco da minha triste historia, ocorreu no dia 01/03/05, tenho 23 anos e namoro a quase 7 anos, ela tem 22 anos e nos damos muito bem. A historia ocorreu quando a menstruação atrasou por 2 meses, aí ela me contou e entramos em desespero, estou no ultimo semestre da faculdade e passei quase 10 dias sem ir pra faculdade, chorava muito já estava com 10 semanas e + ou - 5 dias. Já era tarde, conversamos muito sobre o assunto. Nem ela nem eu queríamos tirar, mas como pensávamos no futuro tudo ia por água abaixo.
Foi quando pesquisei na Internet e então resolvemos comprar o tal cytotec. Comprei com um amigo meu 4 por R$ 60,00 e umas folhas de chá pra ajudar (algodão e alumã) introduzi 3 (que dividi em 6, pois a moça do chá falou que nunca falhava quando dividia e que bebesse 1 junto com os chás que ela receitou) com o aplicador e dei um junto com o chá pra beber. Isso foi à 00:00 e quando foi 01:00 ela sentiu o útero inchar e por incrível que pareça, ela não sentiu dor nenhuma, fiquei até com medo. Quando foi as 09:00 da manha, nós vimos o bebezinho sair choramos muito. Com 2 dias ela fez a curetagem e esta tudo bem com ela, não sofreu nenhum dano, mas o remorso fica dentro de nós e resolvemos não tocar mais no assunto, pois a cada comentário, tudo pesa e acaba dando preocupação, depressão e culpa na consciência. Por isso pense 2 ou 10 vezes antes de fazer algo. Ainda sofremos um bocado com essa situação.
Pretinho.

Recebida em 30/03/05


Não sei se vocês são contra ou a favor do aborto, mas vou dizer uma coisa, eu sempre fui contra até quando eu tive que fazer um. É uma situação extremamente delicada, pelo menos no meu caso foi. Tenho 22 anos, moro no interior de SP e namoro há 1,5 ano, o meu ciclo menstrual sempre foi muito irregular e minha menstruação não vinha e eu nem ligava. De repente comecei a sentir muito enjôo, muito mesmo, mas mesmo assim eu pensei meu pai tem problema de estomago então eu também tenho. Mas passou 2 meses e nada, quando estava chegando no terceiro eu pensei to grávida. Fui na farmácia comprei àquele teste, deu positivo, mas eu li naquela instrução, aguarde uma semana e realize o teste de novo se der positivo aí é batata. Esperei uma semana fiz o teste: Olhei e POSITIVO!!! Fiquei extremamente desesperada em pânico. Comecei a pesquisar sobre aborto como uma louca e fiquei sabendo do Cytotec, GENTE eu cheguei a comprar, mas comecei a ler depoimentos de garotas que o usaram depois de 2 meses de gravidez e DESISTI. Mas aí em pensei eu não posso ter esse filho, eu comecei a fazer faculdade esse ano e o meu namorado também, NÃO um filho agora não. Foi uma decisão muito difícil, primeiro porque ninguém soube que eu estive grávida. Não contei para o meu namorado, nem para minhas melhores amigas, para ninguém. Minha sorte que sempre penso em economizar, bendito dinheiro. Fiquei sabendo de uma clínica bem DECENTE, daí foi marcar o dia e tomar muita coragem para chegar até lá, eu nunca fiz operação nenhuma aquilo tudo me dava um medo, mas mesmo assim pensei vamos até o fim. Quando cheguei no lugar era tudo tão bonito, o Dr. Era muito legal, falou assim para mim: Vou cuidar de você que nem você fosse minha filha e não estou fazendo isso pelo dinheiro, mas porque acho que você tem todo direito de escolher se quer ou não ter um bebê, se ele vai ser algo bom ou um fardo. Depois disso fiquei bastante tranqüila, fui sedada e 1 hora e meio depois já estava indo para casa. Eu não me arrependo do que eu fiz, pelo contrario estou muito aliviada, aquelas duas semanas que eu não consegui dormir um dia sequer traduziram-se em 12 horas de sono depois de ter realizado o aborto. Às vezes acho que meu erro está em não ter contado para o meu namorado, afinal o filho também era dele, mas desde que começamos a namorar ele sempre falou: A gente não vai ter filhos hein... Isso pesou muito na minha decisão.
Peço perdão somente a DEUS, não para os homens para eles eu não devo nada.
Mas uma coisa ficou transar sem usar MÉTODO CONTRACEPTIVO NUNCA MAIS! A gente acha que essas coisas nunca vão acontecer com a gente! (Prefiro ficar no anonimato) Muito obrigada.

Recebida em 25/03/05


Eu descobri que estava grávida no dia 03 de Fevereiro de 2005 foi um choque pra mim contei para meu namorado que a principio ficou aborrecido e disse que não estava preparado para ser pai e não queria ser, bom resumindo ele queria que fizemos o aborto e eu desesperada aceitei, comecei a procurar sites sobre aborto para saber mais detalhes, bom cai no site de vocês li a carta de um bebê e isso me balançou muito me emocionei, bom no dia 04 de Fevereiro fui com meu namorado que estava me dando apoio para comprar o citotec, meu coração doía muito e eu disse nos meus pensamentos Senhor se for da sua vontade faça com que dê tudo certo e deu tudo errado não consegui comprar o remédio que uma pessoa que sempre conseguia comprar que foi com agente dessa vez essa pessoa não conseguiu, fui pra casa fiquei quase a noite toda acordada, o pouco que consegui dormi sonhei com meu filho e que não era pra eu tirar e acabei desistindo no dia 05 de Fevereiro meu namorado sabendo da minha decisão me deixou e até hoje nos e-mails que trocamos estamos brigando por meu filho, porque ele diz que essa criança da minha barriga não é dele mesmo sendo provado com DNA e nunca verá meu filho na vida dele, nem eu, Resumindo minha estória através do site de vocês meu coração decidiu por ter meu bebê, através de vocês uma vida foi salva, eu passei para várias pessoas do meu trabalho a carta de um bebê. Gostaria muito que vocês soubessem disso.
Muito Obrigada, perdi um namorado mais acredito que meu filho tenha me escolhido para ser mãe dele.

Recebida em 17/03/05


Meu nome é Vanessa tenho 19 anos e resolvi contar a minha historia de uma pessoa covarde que fui e continuo sendo, para começar estou grávida de 3 meses e quando descobrir estava com 3 semanas a minha primeira reação foi ficar triste e desesperada tinha acabado de entrar na faculdade e não desejava esse filho namoro ha mais de 1 ano e esperava apoio do meu namorado mais ele simplesmente falou a gente aborta e eu como sempre fiz tudo que ele quis aceitei mesmo com o coração doendo ele então comprou a primeira cartela de cytotec e fomos passar a noite em uma pousada para ninguém desconfiar então tomei 2 e coloquei 2 no útero quando comecei a sentir dores percebi o que tinha feito tentei vomitar tirar de dentro mais não consegui e chorei muito logo depois começou a sangrar e sair umas bolas de sangue coagulado fui ao hospital com fortes contrações e perguntei ao medico o que poderia fazer para salvar o meu filho e ele disse só rezar e foi isso que fiz ao amanhecer voltei ao hospital Pensando que tinha abortado fiz a ultra sonografia para ter certeza e meu filho que ainda era muito pequeno estava lá vivo, no momento eu fiquei alegre mais a reação do meu namorado que estava comigo não foi nada boa ele gritou, berrou, ficou com raiva de mim me deixou em casa e foi embora depois de uma semana ele me deu mais outra cartela do remédio e eu com medo da reação dele tomei tive os mesmos sintomas mais não perdi e assim foi ate que cheguei a tomar 4 cartela o que implica em 16 comprimidos e não consegui abortar. Ontem fui ao meu obstetra e ele me deu uma noticia horrível que eu estou com um descolamento no útero e que com o passar do tempo a tendência é eu perder o meu bebê, pois o útero não vai agüentar e acabar dilatando por causa do citotec amanha meu namorado quer que eu vá fazer o aborto em uma aborteira profissional que cobrou 800 reais eu não vou, mais mesmo assim estou com medo de perder meu filho aos pouquinhos como o medico falou alem de querer ele pode nascer com alguma deficiência ainda sinto fortes dores no abdômen o medico disse que posso perder o meu filho a qualquer momento agora estou lutando contra isso e pedindo a Deus que me perdoe pela minha fraqueza e deixe meu filho comigo pois nunca conseguiria continuar vivendo com essa culpa, esse site me ajudou muito e por favor quem estiver pensando em fazer isso seja forte não sigam meu exemplo pois ninguém tem direito de fazer isso alem do que é seu filho é parte de você, e ele depende de você para tudo seja uma mãe não uma Assassina, pois eu tenho certeza que é isso que seu filho espera de você a mãe é para cuidar não para matar pense que é um ser inocente que só que viver que não tem nada a ver com nossas irresponsabilidades, quem quiser se comunicar comigo pode mandar e-mail para nessinhasupergata@hotmail.com QUE EU RESPONDEREI.

Recebida em 11/02/05

 


Gostaria de contar também a minha experiência.

Moro no RS e tenho 18 anos.

Namoro a 2 anos e meio e meu namorado tem 19 anos.

 

Nós não poderíamos ter o nosso bebezinho, nossos pais iriam nos odiar, os meus iam me expulsar, os dele não iriam querer a minha presença no apartamento deles. E eu e o meu namorado não temos condições de morarmos sozinhos.

 

EU sou a modelo da família, a mais estudiosa, a jovem com o melhor emprego, a sortuda da família. Seria um escândalo na família se eu tivesse meu bebe agora.

 

Depois de muita pesquisa, muita troca de e-mail com pessoas que vendem na Internet, resolvemos fazer o aborto usando o cytotec. Estávamos com medo de comprar via Internet pois poderíamos não receber, perder dinheiro e tempo.

 

Três amigas minhas sabiam, e o meu sogro desconfiou da minha gravidez. Meu namorado contou, ele ficou abalado. Depois que soube que eu também queria fazer o aborto, ficou mais tranqüilo.

Meu sogro se envolve com uma mulher de uma casa noturna, ela tinha o medicamento - R$ 150,00 5 comprimidos e o aplicador.

A mulher disse que eu tinha q ficar 2 dias sem comer: não agüentei, estava fraca, quinta feira (20/01) comi normalmente, na sexta só almocei, mas a noite comi um pedaço de carne.

 

Estava com medo, o momento se aproximava. Tudo estava dando certo: os pais do meu namorado não estavam, ficamos sozinhos no apartamento deles. As 10 da noite do dia 21/01 comecei a chorar, meu namorado pediu pra fazermos outro dia, ou não fazermos mais. Mas eu dizia q tinha q ser feito. As 23:30 amassamos os 3 comprimidos (como a mulher nos disse) ele pediu se eu precisava de ajuda pra pôr, eu disse que não, fechei a porta do quarto dele, peguei o aplicador e introduzi na minha vagina, ele bateu na porta, pediu licença, entrou. Me deu os outros 2 com água e eu ingeri. Ergui as pernas sobre a cabeceira da cama e ele ficou lá comigo. As dores começaram, eu estava com sede (mas não podia beber nada, pois não podia urinar), as dores aumentavam, o tempo não passava.

 

Derepente meu coração disparou, comecei a chorar, fiquei com medo de uma parada cardíaca... acalmou. Era 3:00 da manha e nada, ligamos pra mulher novamente, ela também ficou preocupada (pois uma outra mulher passou 3 dias tendo dores), eu já não agüentava mais, precisa urinar, fui ao banheiro, urinei e tive uma diarréia, saiu uma pekena quantidade de sangue.

 

As dores pararam, me preocupei mais: e agora? Se não sair, vai ficar tudo lá dentro.

 

Não agüentávamos de tanto sono, cochilamos. Derepente senti minha calcinha molhada, chamei meu namorado bem rápido: lê ligou a luz, eu estava ensopada de sangue (mas não lembramos de por algo entre mim e o lençol): tudo estava sujo: meu pijama, o lençol o colchão. Fiquei apertando a roupa contra a minha vagina enquanto ele corria pegar papel toalha.... fiquei em pé e o sangue escorria pelas minhas pernas – no carpete sinais de sangue. Quando cheguei no banheiro, sem pensar fiquei embaixo do chuveiro (devia ter sentado na privada) apenas deu tempo de fechar o Box (ainda que deu tempo). As 4 horas o meu filhou saiu, morto

 

BOLAS DE SANGUE SAÍRAM, BOLAS E BOLAS, AS PAREDES DO BANHEIRO ESTAVAM VERMELHAS, O BOX TRANSPARENTE TAMBÉM, PARECIA UM FILME DE TERROR NO CANTO DO BANHEIRO EU VI O MEU BEBEZINHO, TAO PEQUENO QUE EU MATEI!!!!!!!!! ENTREI EU PÂNICO QUANDO O VI. MEU NAMORADO CORREU PARA VER O QUE ACONTECIA, VIU O BEBE E CHOROU TAMBÉM. ME SEGURAVA PRA QUE EU NÃO OLHASSE MAIS, ESTAVA EM PÂNICO, ENQUANTO ELE BUSCAVA A TOALHA, EU CHUTEI O MEU FILHO PRA DENTRO DO RALO!!!!!!!!!!!!

 

Pegamos meu pijama e o lençol sujo e colocamos num balde com sabão. Pegamos detergente e limpamos o colchão que ainda ficou manchado, o carpete limpamos também, eu tinha que repousar, caminhava pra todo lado, as 7 da manhã deitamos um pouco... eu dormi, acordei e meu namorado não estava comigo, era 9:45 da manha, ele estava na sala desde as 8.

Assistimos tv, depois fizemos almoço, o irmão dele estava dormindo, acho que ouviu meus gritos durante a noite.

Ontem minha sogra viu a mancha no colchão: precisa transar com a namorada menstruada??? Menos mau que não desconfiou.

Estou muito pálida nesse ultimo dias, apesar de estar me alimentando direito. Pareço uma morta, deveria estar, não o meu bebe

Hoje  não consigo mais sorrir, já tive depressão, acho que vou me envenenar, não agüento mais isso, não posso mais entrar naquele banheiro, quando vejo bbs eu corro me esconde pra chorar, queria o meu bebe de volta, é isso que eu repito a noite, não consegui dormir direito, ouço choro de criança, me lembro do que fiz, talvez esse seja o meu castigo: sofrer tudo o que venho sofrendo. Mas seu mereço isso. Se alguém quiser entrar em contato: peacefulp@bol.com.br

Recebida em 27/01/05


Meu nome é Anna Carolina e tenho 16 anos.

Sempre tive o sonho de ser mãe, desde muito nova.
A pouco mais de 8 meses comecei a sair com um cara de 19 anos, sempre tive em mente que não era com ele que eu queria ter filhos, afinal não o amava. Mas o indesejado (até então) aconteceu, soube a 2 semanas que estou grávida, no primeiro momento tive vontade de tirar esse problema de mim, foi então que me vi sozinha e desamparada. Contei para uma amiga minha com a mesma idade, ela logo tratou de tirar essa idéia insana da minha cabeça, pesquisou muito sobre o aborto e então me mandou várias fotos de bebes abortados e métodos usados e ao final me perguntou, " Então Carol, é esse o final que você quer para seu filho?" Sei que ela pode me dizer o que fazer, afinal esteve nessa situação e quis ter o bebe, mas a gravidez de risco não conseguiu chegar ao fim, esse é seu maior trauma, me disse que se sentiu incapaz de proteger o filho, mas não foi isso, nada foi culpa dela. E eu comigo pensei... Essa criança depende inteiramente de mim, mas não sou eu que devo julgar se ela pode ou não vir ao mundo. Essa mesma amiga minha me deu um exemplo de uma amiga dela que tinha tido uma filhinha com 14 anos, a Julia... É a coisa mais linda, seus olhinhos azuis são bem vivos e alegres... Hoje ela ta com quase 2 aninhos... E mesmo tendo sido fruto de um estupro a mãe de Julia teve a grandeza de aceitá-la e deixá-la vir ao mundo e hoje é a coisa que ela mais ama, agradece todos os dias por Tê-la. Julia foi também um incentivo a mais para a mãe dela, visto que a avô de Julia havia morrido meses antes. Foi essa historia que me fez tirar forças de onde eu não tinha para enfrentar toda a situação e criar o meu filho. Essa mesma amiga que contou para minha mãe e para meu padrasto o que havia acontecido, fiquei com muito medo da reação. No primeiro momento a reação foi de choque, e depois de aceitação, em nenhum momento foi cogitado o aborto desse meu bebe por eles. Agradeço todos os dias por DEUS ter posto essa menina no meu caminho e me feito desistir de assassinar meu filho. É muito bom poder senti-lo dentro de mim, mexendo... Sempre que converso com ele sinto ele mexendo mais forte... como se quisesse me dizer.." Viu mamãe, eu to aqui dentro de você e vou te amar muito que nem você me ama... Obrigado por me deixar viver.." Não sou que decido isso, é DEUS meu anjinho... O Cara que eu estou saindo é apaixonado por mim, ficou muito feliz ao saber que seria papai e eu a mamãe do filhinho dele.
Estou quase completando 4 meses de gestação, a poucos dias soube que será uma menininha e se chamara Letícia, e logo poderei sentir sua cabecinha quentinha em meu rosto, seu chorinho... Segurar sua mãozinha e tocar seu rostinho... Como é bom tê-la minha filha Leticia... Mamãe te ama mais que tudo nessa vida e te darei tudo que eu pude ter. Todo carinho e amor desse mundo... Seu pai e eu estamos a sua espera...
Hoje fui comprar a outra parte de seu enxoval. Curtindo muito, sem pensar na dura batalha que estar por vir... Agradecendo o Bônus e encarando o Ônus por ser irresponsável e tê-la na minha vida... Minha filha é a minha filha e
não mais um problema a ser resolvido.
A você que fez um aborto, não a julgo... Só deus pode fazer isso. E você já está pagando pelo resto de sua vida, com o peso de ter tirado a vida de um filho teu. Nada justifica, nem o medo da reação de todos, nem estar confusa, nem não ter pai para criar, passei por isso tudo e estou aqui com meu bebe, e certamente não sou nem melhor nem pior do que você. A você que pensa em fazer. Pense no teu filhinho, desprotegido e com medo daquele objeto que quer "pegá-lo" e aos poucos vai tirando sua vidinha... Isso não é justo... É uma pessoa como você, nem mais nem menos...De a ele o direito de vir ao mundo como você veio... E não de ser jogado no lixo ao lado de vários outros filhos de mães irresponsáveis... A você que esteve prestes a fazer, como eu que cheguei a estar com o remédio em mãos e não fez... Parabéns, você já um vitoriosa e só tem a ganhar apesar das dificuldades que estão por vir...
Sou uma adolescente de família, bonita que poderia estar aproveitando, mas optei por arcar com meus erros, não sou exemplo de nada... Mas não matei meu filho, não pensei só em mim que terei meus sonhos adiados ou nem realizarei... Pensei na Letícia...

www.flogao.com.br/wmariw se quiser saber algo mais...

Agradeço o espaço... Minha filha, mamãe te ama !!!!!!!!! Mari, obrigada, devo a vida dela a você!!! Obrigada a minha mãe que me apóia todos os dias... A minha irmã que ta sempre me dando força... Meu padrasto que ta sempre
disposto a me ouvir e arcar com as despesas, que são muitas as de um bebe... E ao meu pai que lá do céu me manda energias positivas e vontade de continuar...
Ao DEUS que não me desamparou !!!!!

Recebida em 27/01/05


Não desejo anonimato. E gostaria que publicassem meu testemunho, creio que essa história vai mudar a opinião de muitas mulheres / adolescentes que pretendem praticar um aborto.

Me chamo Vivian, tenho 26 anos e sou casada a 4 anos. Eu e meu marido, hoje com 28 anos, namoramos durante 5 anos, começamos a namorar em 1996 e nos casamos em 2000. O maior sonho da vida dele sempre foi ter filhos. Eu confesso que meu desejo de ser mãe não era tão intenso como o desejo dele de ser pai, sempre pensei na minha faculdade de Direito (curso o 3º ano). Minha intenção era terminar a faculdade e depois ter 2 filhos. Meu marido concordava e respeitava minha opinião. De uns tempos para cá, alguma coisa dentro de mim dizia “você precisa de um bebê, está na hora de ser mãe!!!”. Por coincidência, uma amiga de trabalho perdeu uma filhinha de 7 meses, por problemas de formação / genética. Foi o pior funeral que estive presente em toda a minha vida: um caixão branco, com 1 metro de comprimento, descendo no centro do crematório com uma música fúnebre ao fundo. Naquele momento jurei que nada, nenhuma faculdade e nenhuma opinião de quem quer que fosse me impediria de ter meu bebê. Na verdade, meu maior medo era que o tempo passasse e eu tivesse mais dificuldades de levar minha gestação, já que hoje tenho 26 anos e todos dizem que a primeira gestação de mulheres com mais de 30 anos são mais complicadas.

Alguns dias depois, uma outra amiga de trabalho também perdeu o bebê: com menos de 20 semanas, foi um aborto espontâneo. Fiquei ainda mais assustada, não conseguia entender porque as mulheres que desejam tanto ter filhos passam por esse tipo de sofrimento.

Nesta mesma semana, em novembro/2004, decidi parar de tomar a pílula anticoncepcional, e não avisei meu marido: queria lhe fazer uma surpresa. Foi o que aconteceu, no começo de dezembro fiz o teste de farmácia e vi o resultado ‘positivo’. Nem podia acreditar que pudesse ser tão fácil, e estava muito feliz e realizada. Toda a minha família explodiu de alegria, a família dele também, o amigos em comum e os colegas de trabalho fizeram a maior festa. Realmente foi o melhor presente de Natal que poderíamos ganhar. Ganhei roupas e brinquedos para meu bebê, e comecei a bordar o enxoval.

Infelizmente minha gravidez teve complicações desde o começo, tive sangramentos desde a 5ª semana de gestação e tive de ficar de repouso. Mesmo com todos os medicamentos, tratamentos e repousos, o sangramento voltou em janeiro, dia 20/01. Passei em consulta no hospital e recebi a notícia mais triste de toda a minha vida: estava abortando meu bebê tão querido. A essa altura eu estava grávida de 2 meses e o aborto era inevitável, já que o feto não tinha desenvolvido e não apresentava batimentos cardíacos.

Nesse dia, a médica plantonista disse que o procedimento seria o seguinte: tomar medicação (citotec) para dilatar o colo do útero e fazer a curetagem. Me recusei a fazer este procedimento, e aguardei um contato com minha médica que diria o que fazer.

A pedido da minha médica me deram alta do hospital e fui para casa, para aguardar o abortamento espontâneo. Já em casa, as dores e cólicas aumentaram. Nunca tinha sentido uma dor daquelas em toda a minha vida: doía mais o meu coração do que meu corpo. Foi quando pedi a Deus que, se meu bebê não era para ser meu, então que Ele o levasse naturalmente: assim como engravidei sem medicamento algum, não gostaria de tomar nenhum medicamento para ajudar no aborto, nem para dilatar o colo do útero... Tenho certeza de que Deus me ouviu e meu organismo expulsou naturalmente o embrião, já com 2 meses. A dor saiu do meu corpo instantaneamente, mas meu coração sangra sem parar. Isso aconteceu a 2 dias atrás, e hoje procuro não pensar... Tive um aborto espontâneo completo, e, o pior de tudo: SEM QUERER.

A minha mensagem é: “NINGUÉM É PERFEITO O SUFICIENTE PARA TE JULGAR”.

Se você engravidou, foi com a permissão de Deus. Somente Ele sabe se você tem condições de criar esta criança. Nada faltará a você e muito menos ao seu bebê, se você amá-lo e desejá-lo com todas as suas forças. Desde o primeiro momento que existe a fecundação, a formação do embrião e o desenvolvimento do bebê, esta criança já sabe que é sua e vai te amar mais do que tudo na vida.

DESEJAR é diferente de PLANEJAR.

De você não desejou a gravidez, mas engravidou...passe a DESEJÁ-LA. Com certeza as coisas ficarão mais fáceis.

A pior dor que existe é DESEJAR e NÃO TER.

Não jogue no lixo um desejo de milhares de mulheres do mundo, assim como eu: DESEJEI MEU FILHO COM TODAS AS FORÇAS DO MUNDO. Mas ele não foi meu. E só Deus sabe o motivo.

Recebida em 25/01/05


Oi eu prefiro na me identificar apenas contar minha historia estou grávida de 2 meses do meu noivo estamos juntos a mais de 1 ano e a única coisa que ele me deu esses últimos meses é o famoso remédio (cytotec) ja tomei 8 comprimidos e já coloquei 8 no total de 4 cartelas fora os chãs abortivos que já tomei e sinto fortes contrações e muito sangramento mais meu amor pela minha filha segura ela dentro de mim digo filha pois sinto que é uma menina toda  vez que tomo esse remédio é como se tivesse matando um pouco de mim choro muito mais graças a deus fiz a ultra e o medico disse que apesar de tudo estar tudo bem com o meu bebe agora meu noivo inventou de fazer sonda mais agora terei força e direi o que já deveria ter dito a muito tempo NÃO.

Recebida em 21/01/05


Oi, eu tenho 22 anos. Aos 18 anos eu conheci um rapaz depois de uma balada estava embriagada, fomos pra casa dele, passamos a noite lá. E eu continuava a minha vida normal,  tivemos após aquela noite, mais dois contatos apenas. Meu ciclo menstrual sempre foi certo, até que minha menstruação começou a atrasar, daí eu comecei a ficar preocupada, foi então que eu comecei a pensar em gravidez, resolvi ir ao médico e pedi um exame, fiz o exame mas eu não acreditava que estaria grávida. Quando peguei o exame que eu vi o resultado, foi um choque (positivo), o mundo desabava na minha cabeça, eu era tão jovem como seria mãe, e o pior seria contar para os meus pais. Cheguei em casa e dei a noticia para a minha mãe ela ficou muito brava comigo claro, meus amigos falaram para eu abortar, porque aquela criança só ia atrapalhar a minha vida. Mas eu pedi muito a Deus que me desse força porque eu ia até o fim com essa gravidez, e assim fiz, passei mal nove meses, meu filho estava passando da hora de nascer, mas eu não me arrependo em nem um instante, hoje ele é a razão do meu viver, é lindo. O pai não assumiu, mas luto por isso na justiça. Meu filho é a minha vida. Pensam que acabou? Essa foi uma história de coragem, agora eu tenho uma história de covardia.

Meu filho já estava com 2 anos e meio, quando por acaso novamente eu engravidei. E o pior de uma pessoa irresponsável outra vez. Mas a minha mãe já tinha deixado bem claro, que se eu engravidasse de novo daquele jeito ela iria me colocar pra fora de casa, eu vi que não podia ter aquele filho. Eu fui contar para o rapaz e entramos num acordo de tirar a criança, eu ia comprar o cytotec, ele me deu a metade eu fui lá e comprei esse maldito remédio.  Estava de quase três meses. A noite eu tomei quase morri, cheguei a desmaiar passei muito mal, tudo isso sofri sozinha, até que começou a sangrar, fui ao banheiro e vi que meu filho estava saindo ali, nesse dia começou meu sofrimento. Já faz três meses que eu cometi esse ato horrível e ainda sofro muito com isso, todos os dias me lembro disso, hoje eu estaria de seis meses, eu me sinto um monstro.

Quero que esse depoimento ajude alguém que queira cometer esse ato. Não façam isso.

Quero ficar no anonimato

Obrigada

Recebida em 09/01/05


Oi meu nome é Gabirella tenho 19 anos e fiquei muito comovida com esse site e por isso resolvi dar o meu testemunho...

Aos 14 anos engravidei mais nem me passou pela cabeça de abortar, era novinha bobinha, achava que seria muito fácil, meus pais me apoiaram, apesar de ser mãe solteira. Depois de 2 anos conheci uma pessoa por quem me apaixonei perdidamente e num ato de irresponsabilidade engravidei novamente, dessa vez não queria pois já sabia da barra que era ter um bebê, isso é uma coisa pra vida inteira, você nunca vai poder se desfazer de um filho, por isso não queria, o pai do bebê deixou a decisão na minha mão, disse que queria a criança mais que a escolha era minha, já tínhamos falado com a mãe dele que iria me levar numa clínica de aborto, só que ela de jeito nenhum conseguia achar a pessoa que tinha o tel do tal lugar. Um certo dia briguei com minha irmã que com raiva contou pra minha mãe do que estava acontecendo, minha mãe quase teve um troço, ficou muito mal e também deixou a decisão nas minhas mãos, já estava decidida não tinha nem 2 meses, a mãe do meu namorado resolveu  me dar alguns chás que num livro de ervas dizia serem abortivos, menos mal pelo menos não teria que deixar nenhum estranho me cortar, não adiantou em nada, não desceu e nada de acharmos a clínica, daí a mãe dele resolveu fazer uma outra proposta, nos ajudaria a casar e nos daria até uma casa, nem pensei e respondi que não, então ela disse que não me ajudaria mais. Eu conhecia um outro remédio abortivo o qual corrói o útero não pensei 2 vezes e comprei a venda é proibida mais uma amiga minha trabalhava na farmácia, foi fácil. Coloquei o remédio sem contar pra ninguém nem pro meu namorado que também já era contra o aborto, senti fortes dores e resolvi ficar durante o tempo que duraria aquilo na casa de uma vizinha minha que fazia enfermagem, ao chegar lá ela que não sabia do aborto me disse assim - Vem aqui ver a foto mais linda do mundo inteiro, fui sem nem imaginar o que poderia ser, ao chegar no micro ela abriu o e-mail dela e lá estava a história daquela mãe que teve que optar pelo aborto do seu bebê por correr riscos de vida e que na hora do aborto o bebê tirou a mãozinha pra fora do utero e segurou a mão do médico, com apenas algumas semanas de diferença do meu. Quando vi aquilo quase desmaiei, me senti um monstro foi horrível, só Deus sabe o que eu senti, na mesma hora fui pra minha casa me sentei no vaso com uma dor horrível chorava igual criança pedindo pra deus me ajudar e não me deixar perder meu bebê COMECEI A SANGRAR MUITO mas de repente parou e não vi no sangue nada semelhante a um feto, fiquei mais aliviada, contei pro meu namorado que quase terminou comigo, minha mãe não sabia o que dizer pois foi uma decepção muito grande pra ela, depois, já com 4 MESES ESTAVA COM MEU NAMORADO JÁ NA NOSSA CASA morando juntos, e comecei a sangrar muito não parava tinha certeza que meu bebê estava indo embora o pai dele começou a chorar muito me levaram pro hospital e lá disseram que eu tive um começo de aborto mais graças a Deus não havia perdido meu bebê  e pra melhorar fiz o 1º ultra-som e vi que apesar de ter judiado tanto do meu bebê ele tava lá lindo e forte e deu até pra ver o sexo o que desde dia que atrasou minha menstruação eu já sabia uma menina a 2º por sinal, em função do remédio que usei senti contrações a partir dos 5 meses sempre tinha de ir ao médico mais nada de grave, foi pouco meu sofrimento com dores de parto durante quase um mês, foi pouco sofrimento pra um monstro que quase arrancou a vida de um indefeso bebezinho, se não fosse ela não sei o que seria da minha vida, hoje sei o que é ser mãe sei o que é amar e sentir realmente medo de perder uma pessoinha tão querida, ao entrar nesse site e ver aquelas fotos me deu uma dor no peito, uma vontade imensa de ver minha bebê e ao chegar em casa a abracei tão forte, Deus sabe o quanto me doeu ver aquelas fotos e imaginar que poderia ser minha Lola ali, hoje minha Lola tem 1 ano e 3 meses e é nosso xodó se eu pudesse enviaria aquela foto do bebê segurando a mão do médico pra todas que estão passando por esse dilema, é difícil, mais Deus não escolhe os capacitados mais capacita os escolhidos, ele não vai dar uma carga que você não possa suportar e se você pensa que será difícil ele te honrará se você fizer a escolha exata, pense no bebê não tem coisa mais gostosa do que poder sentir que alguém te ama sem nenhum interesse e saber que existe alguém que depende de você. Agradeço ao Deus Altíssimo pela graça de ter minha Lola, e peço misericórdia a ela por todas essas mães cruéis. Ana Caroline e Sara Gabrielli a mamãe ama vocês...

Recebida em 08/01/05