Tensão Pré-Menstrual
Atualizado em 15/07/2005
Alguns ciclos ovarianos são absolutamente normais. Porém, alguns desses ciclos podem se tornar inconvenientes e atrapalhar as atividades do dia-a-dia. Por isso, médicos e especialistas, de todo o mundo, vem estudando os sintomas, causas e tratamentos da TPM.
Índice geral:
O que é
TPM ?
A TPM ou Tensão Pré-Menstrual é uma desordem hormonal e nutricional
pré-menstrual, cientificamente comprovada, que acontece todo mês após a
ovulação e cessa com a chegada do fluxo menstrual. Ela é tão comum que está
presente em aproximadamente 75% das mulheres.
Alguém mais desavisado poderia até pensar que essa síndrome é mais um modismo
dos tempos atuais, mas esse distúrbio é descrito desde 460 a.C. e
modernamente, as primeiras descrições do problema sob essa denominação
aparecem em 1931. Porém nunca se falou tanto sobre este assunto como agora.
Apesar de ser simples, pode transformar o período que antecede a menstruação
num verdadeiro “inferno”, trazendo sérias repercussões no relacionamento
afetivo interpessoal (cônjuge, filhos, amigos, vizinhos, chefes e colegas de
trabalho). Essas interferências severas de humor podem ser relacionadas com as
taxas de suicídios, faltas no trabalho e na escola, e em casos isolados,
crimes envolvendo mulheres.
Segundo o médico argentino, Jorge Alonso, Presidente da Associação Argentina
de Fitomedicina, especialista no assunto: “Os sintomas têm geralmente a
intensidade suficiente para alterar a dinâmica das atividades habituais da
mulher, tendendo a desaparecer durante o descanso do ciclo”.
Definição científica
Transtorno disfórico pré-menstrual presente na maioria dos ciclos menstruais.
Alguns sintomas (por ex., humor acentuadamente deprimido, ansiedade,
instabilidade afetiva, interesse diminuído por atividades) se apresentam
regularmente durante a última semana da fase lútea (e apresentaram remissão
alguns dias após o início da menstruação). Estes sintomas devem ser
suficientemente severos para interferir acentuadamente nas atividades
habituais da mulher e devem estar inteiramente ausentes por pelo menos uma
semana após a menstruação.
Sensações
As mulheres sabem muito bem o que esta sigla pode significar.
Você acha que os maridos, namorados e amigos deveriam ser mais compreensivos,
especialmente nesses dias?
Basta passar um dia mais nervoso e ficar mais apreensiva com os outros, que os
familiares e colegas já soltam aquela velha piadinha: "Você está naqueles
dias, né?".
Essa frase deixa você ainda mais furiosa e o importante nessas horas é
respirar fundo e começar a reparar, pois você pode realmente estar sofrendo de
tensão pré-menstrual.
Quais
são os sintomas ?
Os sintomas da TPM são especialmente individuais, isto é, podem variar muito
de mulher para mulher. Os mais comuns são divididos em emocionais e físicos.
» Sintomas emocionais: afetam principalmente o psicológico do paciente
– ansiedade, agressividade, irritabilidade, tensão nervosa, aumento de
apetite, choro fácil, depressão e desânimo.
» Sintomas físicos: ligados principalmente às dores – de cabeça e
mamárias, problemas de pele, retenção hídrica, ganho de peso.
Quais são os tipos de
TPM ?
É importante saber que os sintomas podem manifestar-se isoladamente ou em
combinação variável: Os quatro tipos comuns de TPM são:
» TPM do Tipo A – O sintoma principal é a ansiedade. Porém,
podem aparecer a agressividade, irritabilidade, tensão nervosa e aquela
sensação de estar “no limite”.
» TPM do Tipo H – prepondera à retenção hídrica. Neste tipo, são
comuns alterações físicas, como o inchaço, volume no abdômen, dores mamárias e
ganho de peso.
» TPM do Tipo C – a cefaléia (dor de cabeça) destaca-se entre os
demais sintomas. Pode também, apresentar a fadiga e o aumento de apetite
(principalmente os doces).
» TPM do Tipo D – a depressão é o principal sintoma. Está
associada à insônia, ao choro fácil, ao desânimo e ao esquecimento.
Apesar desses critérios, grande maioria das mulheres que experimentam algum
tipo de mal estar durante o período pré-menstrual, embora não sejam
rigidamente classificadas como portadoras de Síndrome Pré-Menstrual, podem ser
abordadas como portadoras de Tensão Pré-Menstrual sob o ponto de vista clínico
e terapêutico.
Como se caracteriza a
TPM ?
A paciente deve apresentar por 2 ou 3 ciclos menstruais 5 ou mais sintomas da
lista abaixo na última semana do ciclo, devendo tais sintomas estar ausentes
após a menstruação:
1. Marcante humor depressivo, sentimentos de desesperança ou autodepreciativos
2. Marcante ansiedade e tensão
3. Marcante labilidade afetiva
4. Irritabilidade e/ou agressividade marcantes ou dificuldades de
relacionamento pessoal
5. Diminuição do interesse para atividades usuais
6. Dificuldades de pensamento, memória e concentração
7. Cansaço, fadiga e perda de energia
8. Alterações do apetite e/ou da aceitação de determinados alimentos
9. Alterações do sono (insônia ou hipersônia)
10. Sensação subjetiva de opressão ou perder o controle
11. Outros sintomas físicos tais como turgência nos seios, cefaléia, dor
muscular, inchaço, ganho de peso.
12. O distúrbio deve interferir marcantemente com a ocupação, atividades
sociais e de relacionamento.
Apesar desses critérios, grande maioria das mulheres
que experimentam algum tipo de mal estar durante o período pré-menstrual,
embora não sejam rigidamente classificadas como portadoras de Síndrome
Pré-Menstrual, podem ser abordadas como portadoras de Tensão Pré-Menstrual sob
o ponto de vista clínico e terapêutico.
Por que ela ocorre ?
Muitas hipóteses têm sido levantadas sobre as causas da TPM. A mais provável é
que sejam influências hormonais do ciclo menstrual que interferem no sistema
nervoso central.
Deficiências de ácidos graxos, como o ácido gamalinolênico (GLA), vitamínicas,
como B6 e fatores ambientais podem agravar os sintomas. O GLA não é produzido
pelo nosso organismo e a suplementação através desse ácido já foi testada e os
quadros apresentaram melhoras significativas. Esse ácido pode ser encontrado
no óleo da semente da Borragem (borago officinalis)
Parece haver uma íntima relação entre os hormônios sexuais femininos, as
endorfinas (substâncias naturais ligadas a sensação de prazer) e os
neurotransmissores tais como a serotonina. É uma síndrome que acompanha a
ovulação normal da mulher.
Na década de 50 a médica inglesa Katrina Dalton repensou as causas da Tensão
Pré-Menstrual (TPM) relacionando-a, principalmente, com a diminuição de
progesterona durante o último quarto do ciclo menstrual. Havia algumas
observações sobre a diminuição dos sintomas de TPM com o uso de progesterona
nesta fase do ciclo. Essa constatação acabou por estabelecer um período de 30
anos onde se indicava a reposição desse hormônio como tratamento para TPM.
Contudo, nos últimos 12 anos as teorias acerca da alteração entre progesterona
e estrógenos têm sido sistematicamente refutadas. Pesquisas têm demonstrado
que os níveis de progesterona e estrogênio são similares nas pacientes com TPM
e naquelas sem esse transtorno. Estudos mostraram que a administração de
progesterona não foi significantemente mais efetiva do que a administração de
placebos (comprimidos sem nenhuma ação terapêutica).
As atuais pesquisas sobre as causas da TPM têm cogitado complexos mecanismos
envolvendo hormônios ovarianos, opióides endógenos (produzidos pelo Sistema
Nervoso Central), neurotransmissores, prostaglandinas, sistema nervoso
autônomo, sistema endócrino, entre outros. As alterações no hipotálamo também
têm despertado grande interesse como uma das causas desencadeantes mais
provável de toda constelação fisiopatológica.
Um aumento da sensibilidade da pessoa aos hormônios ovarianos também pode
satisfazer algumas teorias das causas de TPM, já que não se constataram
anormalidades nos níveis hormonais (FSH, LH, estrógenos, progesterona,
prolactina ou testosterona) entre mulheres com e sem TPM.
Os níveis de estrogênio aumentam nas três primeiras semanas do ciclo, assim
como aumentam também as endorfinas fisiológicas (substâncias analgésicas
produzidas pelo Sistema Nervoso Central). Esse aumento é potencializado pelo
aumento do hormônio progesterona seguido da ovulação. Além de sua contribuição
para a sensação de bem estar, as endorfinas também aumentam as sensações de
fadiga queixadas por mulheres com TPM (Halbreich, 1981).
Quando os estrógenos e progesterona diminuem na quarta semana do ciclo, também
diminui a produção das endorfinas. Nesta fase surgem os sintomas decorrentes
da diminuição desse opiáceo (fisiológico), tais como ansiedade, tensão,
cólicas abdominais, cefaléia, etc.
Os componentes químicos envolvidos no estresse físico e emocional, como o
cortisol e adrenalina, por exemplo, também podem estar aumentados na TPM.
Talvez devido a esse fato, se constatam relações evidentes entre experiência
estressante e maior severidade dos sintomas da TPM nesta fase do ciclo.
Nota-se que quando mais uma situação estressante persiste durante a fase final
do ciclo, maior será o desconforto na TPM.
Atualmente, acredita-se também que as mulheres com TPM sejam exageradamente
sensíveis aos estímulos do sistema serotoninérgico (Gold & Severino, 1994).
Assim sendo, essas pacientes acabam sendo muito mais vulneráveis aos
“estressores” que as mulheres sem o transtorno. De qualquer forma, ainda é
temerário afirmar categoricamente que o stress causa TPM ou, ao contrário, que
a TPM sensibiliza mais as mulheres ao estresse. Talvez seja uma situação
sinérgica (Atkins, 1997).
Algumas causas ambientais podem estar relacionadas a TPM. Entre elas
ressalta-se o papel da dieta alimentar. Alguns alimentos parecem ter
importante implicação no desenvolvimento dos sintomas da TPM, como é o caso,
por exemplo, do chocolate, cafeína, sucos de frutas e álcool. As deficiências
de vitamina B6 e de magnésio também estão sendo consideradas, porém, até o
momento, o papel desses nutrientes na causa ou no tratamento não tem sido
confirmado (Halbreich, 1982).
Sabe-se também que as alterações hormonais podem provocar uma retenção maior
de líquidos pelo corpo e em todos os órgãos femininos. Esse edema é capaz de
afetar, inclusive, a função cerebral, pelo próprio acúmulo de líquidos no
tecido neural. A retenção de líquidos pode provocar até alterações do estado
emocional, tornando a mulher irritadiça, mal-humorada, inquieta e com certo
grau de ansiedade.
Alguns autores atribuem a maioria das alterações observadas na TPM à retenção
de líquidos. Acreditam que esse edema pode ser responsável pelas dores nas
mamas, pelas dores musculares e abdominais, pelo inchaço das mãos e pés, por
alterações metabólicas e do apetite, por maior consumo de carboidratos,
conseqüentemente pelo eventual aumento do peso e até pelo aumento exagerado na
vontade de comer chocolates e guloseimas que só pioram o quadro geral.
Estudos mostram que em torno de 80% das mulheres em geral apresentam algum
tipo de alteração no período pré-menstrual. A grosso modo, 17% das mulheres
com síndrome pré-menstrual apresenta ciclos menstruais irregulares com duração
menor que 26 dias ou maior que 34 dias. Entre essas mulheres com TPM, 11% já
padecem de algum distúrbio do humor, normalmente de depressão ou distimia, 5%
apresenta transtornos alimentares, do tipo anorexia ou bulimia. Isso significa
que em bom número de casos as portadoras de TPM já apresentam,
antecipadamente, algum transtorno afetivo depressivo ou ansioso.
O componente hereditário na causa da TPM tem recebido grande destaque de
muitos pesquisadores. Um trabalho de Freeman (1998) mostra que 36% de uma
amostra de mulheres com TPM relatou que suas mães também eram afetadas pelo
distúrbio, e 45% tinha história familiar de transtornos emocionais sem
especificação. A história familiar de depressão em 73% das pacientes com TPM
confirma esta associação e todos esses dados falam a favor de um componente
hereditário na sintomatologia psíquica no período pré-menstrual.
Como tratar a TPM ?
Sem dúvida, o primeiro passo é procurar um médico. A TPM é uma síndrome, e
portanto, não existe um tratamento específico, já que os sintomas são
variáveis – “Durante muitos anos eram recomendados o uso de analgésicos,
contraceptivos e outros medicamentos hormonais, que não satisfazem todas as
expectativas de melhorias clínicas, além de acarretarem diversos efeitos
colaterais.” – comenta o Dr. Alonso. “Hoje, um dos produtos que apresenta
melhores resultados para este problema, é o óleo da borragem (Borago
officinalis), originado das sementes desta planta. Este óleo contém um ácido
graxo essencial GLA (Ácido gamalinolênico) que o organismo não é capaz de
produzir.” complementa o Doutor.
Atualmente, a conscientização de fatores que podem interferir direta ou
indiretamente nos sintomas da TPM, faz com que hajam alternativas eficazes
para prevenir este problema; afinal, a prevenção é o melhor remédio.
Algumas dicas para o
tratamento da TPM:
» Medicamentos fitoterápicos: o ácido gamalinolênico, substância
encontrada no óleo da semente da Borragem (borago officinalis), oferece grande
ajuda neste processo. O GLA pode ser indicado para todos os sintomas da TPM.
Além disso, ele age diretamente na causa do problema, ao invés de tratar as
conseqüências, como a maioria dos medicamentos existentes no mercado.
» Vitaminas: a vitamina A e B6 (peixe, frango, fígado, ovos,
cereais integrais, soja, amendoim, nozes, banana, etc) quando introduzidas na
alimentação, podem ajudar no processo.
» Dieta: É aconselhado diminuir a ingestão de gorduras, sal,
açúcar, álcool e cafeína. Uma dieta rica em proteínas e vitaminas, e alimentos
com boas fontes de cálcio (leite e iogurte) e magnésio (espinafre) também
podem ajudar no tratamento; evite o fumo. Um tipo especial de gordura é
extremamente útil - o ácido cislinolênico - encontrado em alguns óleos,
especialmente o de girassol. As verduras, legumes, cereais e leguminosas,
especialmente os integrais, fornecem grande parte dos elementos nutricionais
que propiciam o adequado equilíbrio entre hormônios femininos.
» Atividades físicas: o programa de exercícios aeróbicos é
considerado um excelente tratamento, pois proporciona modulação hormonal além
de estimular a produção de endorfinas (substâncias responsáveis pela sensação
de bem estar).
» Anticoncepcionais: a TPM está ligada à ovulação, por isso
alguns médicos indicam o uso da pílula anticoncepcional que suspende a
ovulação. Essa medida merece uma boa avaliação.
» Antidepressivos: nos casos mais graves pode ser indicada uma
medicação mais específica. Essa medicação é indicada somente em quando a
paciente apresenta graves alterações de comportamento. Porém, essas drogas
tratam das conseqüências geradas pela TPM, além dos inúmeros efeitos
colaterais.
» Hormônios: os implantes de hormônio são uma novidade nesta
área. Eles funcionam como contraceptivos e podem ser indicados. Tem uma
substância com atividade progestogênica. Esse implante promove a liberação da
substância hormonal de forma contínua, podendo ser retirado a qualquer
momento, caso a paciente deseje retirá-lo ou apresente inconvenientes durante
o uso. A desvantagem da reposição hormonal é o custo alto. Esse tratamento é
novo, assim não se sabem os efeitos colaterais a longo prazo.
» Terapias alternativas: a acupuntura, a aromaterapia, a
homeopatia e as massagens também têm sido propostas para aliviar os sintomas
físicos e psicológicos da síndrome pré-menstrual.
Conclusão: a TPM não é uma doença e o
mais importante é que ela pode ser tratada naturalmente. O caminho mais
aconselhado é procurar um médico. E para os homens de plantão, um aviso:
entenda as mulheres, pelo menos nesses dias especiais.
Adolescente também tem
TPM
A TPM muitas vezes se confunde com outras alterações emocionais típicas da
adolescência. O choro fácil, a cólica, agressividade e acne são comuns a TPM e
à síndrome da adolescência. O que caracteriza a TPM é que esses sintomas
desaparecem com a chegada da menstruação.
A dismenorréia (cólica) é comuns em 75% das adolescentes. Em 25% dos casos,
ela é incapacitante, ou seja, a garota não consegue fazer nada “, afirma Mara
Solange C. Diegoli, 45, coordenadora do Ambulatório da TPM do Hospital das
Clínicas de São Paulo.
Estatísticas
» A TPM ocorre de 7 a 10 dias durante o mês.
» 77% dos ciclos menstruais duram entre 25 e 31 dias.
» 65,8% das adolescentes sofrem da TPM.
» 97% das mulheres percebem um ou mais dos sintomas emocionais e
físicos associados com o ciclo menstrual, contra apenas 52% dos homens.
» Quase todas as mulheres (98%) e a maioria de homens (79%) estão
cientes ao menos de um tratamento para TPM.
» Somente 35% das mulheres e 16% dos homens disseram que usam
atualmente a medicina como base regular para ajudar a aliviar a TPM.
» De 20 a 50% das mulheres têm algum dos sintomas da TPM em alguma hora
durante seus anos reprodutivos.
» Em 30-40% das mulheres os sintomas da TPM podem afetar levemente suas
rotinas e atividades diárias.
» Entre 50 e 60% das mulheres com TPM podem chegar a ter algum tipo de
depressão subjacente.
» Entre 3 e 9% das mulheres com sintomas acentuados da TPM, não
conseguem prosseguir suas rotinas diárias.
» De 70 a 90% das mulheres que menstruam experimentam algum medicamento
para amenizar os sintomas da TPM.
» 64% das mulheres entre 15 a 44 anos usam algum formulário
contraceptivo, contra apenas 56% em 1982.
» 68% dos homens e 78% das mulheres examinados disseram que a TPM pode
gerar efeitos negativos em seu relacionamento como brigas, tensão e menos
tempo juntos.
» Quase 1/3 dos homens relatou um impacto negativo em suas relações
sexuais no período em que a mulher está na TPM.
» O Prozac é consumido por aproximadamente 5 a 10% das mulheres que tem
sintomas da TPM.
» A prevalência da enxaqueca em mulheres é três vezes maior do que em
homens. E, como se não bastasse, em 65% dos casos ela é do tipo menstrual.
» Cerca de 60% das mulheres melhoram da enxaqueca, até mesmo a
não-menstrual, após a menopausa devido a mudanças hormonais.
» Além da TPM, 75% das adolescentes têm dismenorréia (cólicas) no
primeiro dia da menstruação. Em 25% dos casos, ela é incapacitante, ou seja, a
garota não consegue fazer nada", afirma Mara Solange C. Diegoli, 45,
coordenadora do Ambulatório da TPM do Hospital das Clínicas de São Paulo.
» entre 57 e 100% das mulheres que sofreram da TPM, tiveram ao menos um
episodio de depressão, comparado a 0% a 20% das mulheres sem TPM.