Parto de C�coras

Parto de C�coras
Voc� pode ter seu filho assim
Esta mulher viveu uma experi�ncia que considera das mais importantes de toda sua vida: assistir e participar, minuto a minuto, do nascimento de seu primeiro filho. De c�coras, ao natural, acompanhada por seu marido e uma equipe m�dica que v� o nascimento muito mais como um acontecimento familiar do que um procedimento cir�rgico.

"Enquanto esperava a dilata��o necess�ria para o ato expulsivo, conversei, contei piadas, ri e andei. Andei muito, porque era assim que me sentia bem. Nada melhor do que, nessa hora, voc� fazer aquilo que tem vontade. As contra��es foram aumentando ( elas come�aram �s 6 da manh� e o nascimento �s oito da noite), at� que, por volta das quatro da tarde, pedi uma anestesia. E claro, a gente tem que contar com as coisas boas que o modernismo nos oferece. E foi �timo, uma anestesia peridural branda, que me deixou com a perfeita motricidade das pernas e sentindo, de leve, ainda as contra��es. �s 7 e um pouquinho da noite, finalmente, estava pronto para sair. Fui andando para a sala de parto - coisa que as minhas amigas acham uma verdadeira loucura - e, sempre com meu marido, me dando a maior for�a, entrei num mundo m�gico, que s� as mulheres que t�m filhos dessa forma conhecem: o momento de ajudar meu filho a nascer. Fiz muita for�a e, sem pre observando pelo espelhinho preso � cadeira, ia torcendo por ele, por n�s. Na hora H, quando meu filho saiu de dentro de mim como uma rolha de champanha, confesso que s� tive uma rea��o: fiquei apalermada! S� fui reparar no sexo algum tempo depois de ter visto como um todo. Seus olhinhos, bem abertos, me encararam como se a gente j� se conhecesse h� tempos..."

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